Bombardier voou aeromodelo EcoJet no final do ano passado e o programa entra na segunda fase, em 06.06.23


Um ano depois que revelou seu demonstrador de pesquisa de asa combinada EcoJet com um modelo em escala reduzida, a Bombardier, durante a programação da feira da associação da aviação executiva européia EBACE, divulgou dispor de um aeromodelo maior e acrescentou que o aeromodelo alcançou o primeiro vôo no final do ano passado.

Com o dobro do tamanho do modelo em escala anterior, este novo modelo – com envergadura de 18 pés (5,49 m.) – representa a conclusão da primeira fase do programa de testes e o início da segunda. A Bombardier acredita que esta segunda fase acabará por entregar um projeto de aeronave com emissões de carbono mais baixas em busca da meta da indústria de emissões líquidas zero até 2050.

“A tecnologia que temos no programa EcoJet é como nós da Bombardier vamos chegar lá”, disse Stephen McCullough, vice-presidente sênior de engenharia e desenvolvimento de produtos da empresa com sede em Montreal, para completar: “À medida que nos aproximamos cada vez mais do que será a escala real, os resultados têm melhor resolução”.

O projeto visa reduzir as emissões de aeronaves em até 50% por meio de melhorias aerodinâmicas e de propulsão. Entre as melhorias, o design da aeronave inclui o que a Bombardier descreve como sua asa transônica de sexta geração. O EcoJet demonstra ainda uma nova arquitetura de controle de aeronaves. “O projeto de pesquisa EcoJet atraiu um alto nível de interesse em toda a indústria e estamos ansiosos para mobilizar parceiros enquanto continuamos a definir o futuro da aviação executiva”, disse McCullough.

Quanto a saber se o próximo passo no programa seria uma aeronave em escala real, McCullough observou que, à medida que o porte dos modelos aumenta, permitirá a instalação de equipamentos mais representativos do que as versões de menor escala. Mas McCullough acrescentou que uma determinação ainda não foi feita. “É uma plataforma de demonstração de tecnologia e realmente passaremos pela fase do modelo em escala maior que temos hoje e então decidiremos qual é o tamanho da próxima etapa – se houver um tamanho da próxima etapa – para amadurecer a tecnologia”, disse McCullough para matéria da mídia AIN. [EL] – c/ fonte

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