Atividade de vôo da aviação executiva global aumenta 8% em maio sobre abril, indicando estabilização, mas cai 1,6% na comparação um ano atrás, seguindo uma tendência de retração, nos dados da Argus, em 11.06.23


A atividade de vôo da aviação executiva globalmente aumentou quase 8% em maio sobre abril, indicando estabilização no trimestre, mas caiu 1,6% em relação ao ano anterior, de acordo com o último relatório de atividade de aeronaves Argus TraqPak.

Na América do Norte, em maio houve uma queda de 3,5% nos vôos em comparação com maio de 2022, mas a atividade permaneceu quase 12% acima dos níveis pré-Covid 2019. Com relação ao ano anterior, todos os segmentos de aeronaves registraram quedas no uso, com os jatos de cabine média registrando a maior redução em 6,4%, enquanto as aeronaves de cabine larga foram as menos afetadas, caindo 1,7%.

A atividade de operação/aeronave compartilhada aumentou 4,3% na comparação maio-2023 x maio-2022, enquanto a atividade do transporte por fretamento PART-135 caiu 9,5%. A atividade de vôo do transporte privado, PART-91, teve uma ligeira queda na comparação anual.

Em comparação com abril, a atividade de vôo em maio representou um aumento de 4,7%, liderado por um aumento de 6,8% nos vôos do transporte privado, PART-91, seguido do aumento de 4,3% nos vôos do transporte por fretamento PART-135, enquanto a atividade de operação/aeronave compartilhada ficou estável. A região da Nova Inglaterra, que cresceu 32,8%, registrou o maior aumento mensal pelo terceiro mês consecutivo.

Na Europa, embora o mercado tenha mostrado um declínio geral de 8,3% na atividade em relação ao ano passado (um ano atrás), todos os segmentos de aeronaves apresentaram melhora em relação aos totais de abril, com jatos de cabine larga com o maior ganho de atividade de vôos – 28% – seguido por jatos de cabine média e jatos leves com 24,7% e 21,2%, respectivamente.

Fora dessas duas regiões, o uso da aviação executiva aumentou, com os 58.000 vôos em maio representando um aumento de 17,8% em relação ao ano anterior.

Olhando para o futuro, a Argus prevê que junho testemunhará um declínio de menos de 1% na base de comparação ano x ano na América do Norte, enquanto a atividade européia deverá cair quase 10%. [EL] – c/ fonte