Mercados da América do Norte e Europa puxam queda de 3,1% da atividade da aviação executiva global em julho, pelos dados da Argus, em 20.08.23
A atividade global da aviação executiva caiu 3,1% em julho na base de comparação ano x ano, com as operações caindo 8,1% na Europa e 3,6% na América do Norte, de acordo com o último relatório TraqPak, da Argus International.
A Argus espera que essa desaceleração diminua um pouco em agosto, com a previsão de queda de apenas 0,1% na atividade na América do Norte e uma queda de 5,3% na atividade européia em relação ao ano anterior.
O declínio na operação no EUA em julho superou a previsão original da Argus de uma queda de 2,7%, observou a analista de dados e especialista em segurança.
No segmento de operação compartilhada, a atividade permaneceu em alta, de 4,9%, impulsionada em parte por um aumento de 20,1% na atividade de jatos de cabine larga. O segmento foi o único a postar desempenho de operações no mês positivo no mês de julho. As operações do segmento de transporte por fretamento (PART-135) registraram uma queda de 8,5%, com quedas de dois dígitos na atividade de aeronaves (jatos) leves (queda de 13,2%) e turboélice (de 13,6%). A atividade do transporte privado (PART-91) teve redução de 2,3%, liderada por uma queda de 9,9% na atividade de aeronaves de médio porte.
Aeronaves de cabine larga terminaram com alta de 2% em julho para todas as categorias de operações, o único segmento a ter alta de atividade. A atividade de turboélices caiu 6,4%, e as operações de aeronaves de pequeno e médio porte caíram 3,5% cada.
Na Europa, a atividade teve a maior queda, mas Argus caracterizou isso como um “ambiente estável”, considerando que julho de 2022 foi o mês mais movimentado já registrado na região.
As operações de jatos leves lideraram a queda, com queda de 12,3%, seguidas pelos jatos médios com redução de 8,7%, pelos turboélices com 6,3% de queda e por jatos de cabine larga com redução de atividade de 5,3%.
No resto do mundo, as operações da aviação executiva ainda estão melhorando na base de comparação ano x ano, com alta de 12,3%, apesar de uma queda de 31,9% na atividade de jatos de cabine larga. [EL] – c/ fonte