Com resultados até terceira semana de outubro, WingX aponta que o mercado global da aviação executiva ainda está “sólido” – apesar de alguns pequenos desvios, as atividades norte-americana e européia nivelam-se com os níveis de 2022 e estão 17% e 12% acima de 2019, em 05.11.23


A atividade da aviação executiva na América do Norte e na Europa está agora alinhada com as tendências de 2022, de acordo com provedora de dados por rastreamento de vôos da indústria WingX Advance, com níveis de movimentação 20% acima dos níveis pré-Covid.

Na terceira semana de outubro (42ª semana do ano), o uso global de aviões a jato e turboélice executivos aumentou 1% na base de comparação ano x ano, com um volume 2% abaixo dos ‘picos’ de 2021 e 17% acima do mesmo período de 2019.

No dominante mercado norte-americano, a atividade de jatos executivos caiu 3% na semana 42 do ano, mas 21% acima do período pré-Covid 2019. O centro da aviação geral da área da cidade de Nova York, o Aeroporto de Teterboro, teve sua atividade mais movimentada em outubro nos últimos quatro anos.

Embora a atividade européia tenha estado 1% à frente do ritmo do ano passado e 12% acima do ano de 2019, ficou 15% abaixo dos picos pós-Covid de 2021. Embora as frotas de aeronaves compartilhadas tenham voado mais do que em qualquer outubro nos últimos quatro anos, por outro lado os vôos corporativos diminuíram 16% em relação ao ano anterior e ficaram atrás de 2019 em 19%.

Para o mercado asiático, a atividade de jatos executivos aumentou 12% em termos do número de vôos realizados até agora neste mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. A região é acompanhada pela Índia, que registrou um aumento de 10%. Após as restrições de confinamento do ano passado, a China regista um aumento de quase 200% na atividade.

O Médio Oriente continua a exceder os níveis de atividade da aviação executiva do ano passado, um aumento de 4% em relação a outubro de 2022 e mais de 50% acima de 2019. O Qatar e a Arábia Saudita estão vendo o mês de outubro mais movimentado desde 2019. Durante o mês, as partidas de jatos executivos do Israel, em meio ao conflito com o Hamas, estão 8% abaixo do nível do ano passado, mas permanecem 38% à frente do ritmo de 2019 (quatro anos atrás). [EL] – c/ fonte