Descarga de espuma corrosiva de extinção de fogo (incêndio) acidental em hangar em Dallas, no Texas, atinge vários aviões, numa nova ocorrência do tipo no EUA, em 03.12.23


No dia 22, o editor-sênior da mídia AIN on line Curt Epstein postou artigo com a notícia de uma nova ocorrência de descarga acidental de espuma anti-incêndio em um hangar em aeródromo americano.

Epstein divulgou que, no dia 28 de outubro, sistema de supressão (extinção) de incêndio, com espuma corrosiva, em um hangar do Aeroporto Nacional McKinney (KTKI), a 32 milhas (ou 51,5 km, ou 28 MN) ao norte de Dallas, no Texas, de uso público, foi ativado inadvertidamente.

Um vídeo da ocorrência – por registro de uma câmera de segurança privada no hangar, de acordo com um porta-voz do “McKinney” – foi postado no X (antigo Twitter). O vídeo mostra um grande hangar – aparentemente hangarando jatos Bombardier Challenger 300, Cessna Citation X e IAI Westwind II, um bimotor a pistão Diamond DA-42 e um monomotor a pistão não identificável – enchendo-se rapidamente de espuma.

A administração do aeroporto não divulgou os aviões afetados.

Em comunicado divulgado para a AIN, a administração do “McKinney” reconheceu que “em 28 de outubro, o sistema de supressão de incêndio em um hangar do Aeroporto Nacional McKinney foi ativado. Uma investigação em andamento está em andamento para determinar a natureza e a extensão da liberação de espuma, bem como a causa da ativação. Nenhum ferimento foi relatado. Várias das aeronaves afetadas estão de volta a serviço. A restauração do hangar está em andamento”.

As descargas acidentais de espuma têm sido um problema sério para os proprietários/operadores de hangares, resultando prejuízos de milhões de Dólares por danos a aeronaves, limpeza de espuma e subsequente manutenção do sistema, além de eventuais reparos nas instalações e dependências de hangar.

Em 2021, a NFPA, o órgão regulador que estabelece as orientações da política de segurança contra incêndios, votou pela remoção da recomendação de espuma para hangares do Grupo II (incluindo os mais utilizados para a aviação executiva), deixando a determinação final nas mãos de Corpo de Bombeiro localmente. [EL] – c/ fonte