Com uma marcha, protestantes se opõem à aviação privada no aeroporto de Farnborough, na Inglaterra, em 04.02.23
Manifestantes da unidade local do grupo Extinction Rebellion (Rebelião da Extinção) manifestaram-se fora das instalações do Aeroporto de Farnborough (EGLF) no dia 27 (no sábado) para se opor à expansão da aviação privada no terminal nos arredores de Londres. O grupo, ao qual se juntou a proeminente ativista ambiental Greta Thunberg, marchou do centro da cidade até ao aeroporto, apelando para a proibição de todos os vôos privados.
Em março, espera-se que o comitê de planejamento do Conselho local Rushmoor Borough Council considere o pedido da operadora do Aeroporto de Farnborough para aumentar o limite anual de vôos de 50.000 para 70.000 (ie, 20.000 vôos/ano adicionais, um aumento de 40%), até 2040. De acordo com as propostas apresentadas em outubro, o aeroporto privado pretende aumentar gradualmente o limite entre agora e 2040, incluindo um aumento no número de movimentos permitidos nos fins de semana de 8.900 vôos por ano para 18.900 (ie, 10.000 vôos/ano adicionais, um aumento de 12,4%).
O Aeroporto também quer aprovação para aceitar mais aeronaves com peso entre 55 e 80 toneladas para aliviar as restrições aos jatos de cabine larga de nova geração, como o Bombardier Global 7500, Gulfstream G700 e G800.
O Aeroporto de Farnborough disse que seus planos de expansão criariam cerca de 950 empregos e impulsionariam a economia em cerca de £ 220 milhões (US$ 277 milhões). Um porta-voz disse aos repórteres que a maioria dos vôos no aeroporto são operados para fins de negócios ou viagens corporativas.
De acordo com o Extinction Rebellion, o protesto atraiu cerca de 1.000 pessoas de vários grupos. No entanto, o Aeroporto de Farnborough divulgou para a mídia AIN que o número foi de 200 a 300 pessoas. [EL] – c/ fonte