Coligação de 26 organizações instando a administração federal americana a resolver rapidamente quaisquer obstáculos para o aumento da produção de SAF, em 28.03.24


Conforme post de Curt Epstein, editor-sênior da mida AIN on line, no dia 25, uma coligação de 26 organizações compreendendo produtores de biocombustíveis e defensores do agronegócio enviou uma carta à secretária do Tesouro Nacional do EUA, Janet Yellen, instando a administração federal americana a resolver rapidamente quaisquer obstáculos no aumento do combustível de aviação sustentável (SAF). Especificamente, o grupo está pressionando pela adoção do modelo de Gases de Efeito Estufa, Emissões Reguladas e Uso de Energia em Tecnologias (GREET – Greenhouse Gases, Regulated Emissions, and Energy Use in Technologies) do Departamento de Energia (DoE) do EUA, que muitos acreditam que pesará mais favoravelmente para o SAF derivado do etanol de milho e o tornará elegível para subsídios sob a “Lei anti-inflação” (Inflation Reduction Act) de 2022.

Em consulta com a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o Departamento de Transportes (DoT) e o Departamento de Agricultura (DoA), o Departamento de Energia prometeu lançar uma versão atualizada dos modelos GREET até 1º de março, incorporando novos dados e conhecimento científico, incluindo nova modelagem de matérias-primas e processos utilizados na produção de SAF.

“Estamos desapontados que a administração [federal] não tenha cumprido o seu compromisso de lançar um modelo GREET modificado até 1º de março, mas apreciamos a importância de acertar a modelagem”, divulgou o grupo de 26 organizações, que inclui, entre outras, a Associação de Combustíveis renov[aveis (Renewable Fuels Association), a Aliança Combustíveis Limpos América (Clean Fuels Alliance America), a Associação Nacional de Produtores de Milho (National Corn Growers Association), a União Nacional de Agricultores (National Farmers Union) e a Energia de Crescimento (Growth Energy).

“Ao mesmo tempo, alertamos contra mudanças contraditórias no GREET que acumulariam penalidades injustificadas sobre as matérias-primas agrícolas, excluiriam a América rural de um promissor mercado de energia verde e minariam qualquer caminho realista para alcançar as metas do SAF do EUA”, apontou a coligação.

Os benefícios do SAF derivam em grande parte não da sua utilização real, mas no ganho da redução de emissões de carbono ao longo do seu ciclo de vida em relação ao combustível de aviação convencional à base de petróleo. Grupos ambientalistas salientam que nem todos os tipos de SAF são criados de forma igual e alertam sobre a extensão dos créditos fiscais ao que descrevem como combustíveis de baixa integridade que podem não oferecer os mesmos níveis de redução de emissões ou outras proteções ambientais. [EL] – c/ fonte