General Dynamics/Gulfstream reporta resultados 1T24, na unidade aeroespoacial com aumento de receita (10%), de lucro (11%), de encomendas (40%), da backlog (6%), da book-to-bill (27,5%), com aumento de entregas (14%), mantendo margens operacionais, em 11.05.24


No dia 24 (abril), a General Dynamics (controladora da Gulfstream Aerospace) reportou o seu resultado trimestral 1T24, com receita de US$ 10,731 bilhões, um aumento de 8,6% sobre 1T23 (um ano antes), com resultado de US$ 9,881 bi (uma diferença de US$ 850 milhões).
O lucro operacional foi de US$ 1,036 bi, com alta de 10,4% sobre o lucro no 1T23, de US$ 938 milhões (diferença de US$ 98 mi), após custos e despesas operacionais de US$ 9,695 bi (versus US$ 8,943 bi no 1T23, um aumento de US$ 752 mi, ou 8,4%).

A margem operacional foi de 9,65%, um aumento de 16,13 pontos-base sobre a margem e 9,493% no 1T23.

O lucro antes de impostos (descontando-se despesas por juros – interest net -, de US$ 82 mi) foi de US$ 968 mi, versus US$ 880 mi no 1T23, um aumento de US$ 88 mil (10%).

O lucro líquido (após provisão para impostos – de US$ 169 mi) foi de US$ 799 mi, versus US$ 730 mi no 1T23, um aumento de US$ 69 mi (9,5%).

Para a receita total do grupo, de US$ 10,731 bi, a unidade aeroespacial respondeu com US$ 2,084 bi (19,4%), versus US$ 1,892 bi (19,1%) no 1T23. Assim, a unidade aeroespacial teve um aumento de receita de US$ 192 milhões (10,1%), na comparação anual.

Para o resultado (ganho) do grupo, de 1,036 bi, a unidade aeroespacial respondeu por US$ 255 milhões (24,6%), versus US$ 229 bi (24,4%) no 1T23. Assim, a unidade aeroespacial teve um aumento de lucro de US$ 26 milhões (11,4%), na comparação anual.

A margem operacional da unidade aeroespacial no 1T24 foi de 12,2%, versus 12,1% no 1T23, mantendo-se acima da margem operacional consolidada (de 9,7% e 9,5%, respectivamente), inferior apenas à unidade de Sistemas de Combate (de 13,4% e 14%, respectivamente).

O caixa líquido utilizado pelas atividades operacionais no trimestre foi de US$ 278 milhões devido ao crescimento do capital de giro operacional nos segmentos aeroespacial e de defesa.

O índice book-to-bill [relação encomenda : entrega/faturamento] consolidado, definido como pedidos divididos pela receita, foi de 1 para 1 no trimestre (1 : 1).

A carteira de pedidos geral (de todo grupo) de US$ 93,7 bilhões aumentou 4,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O valor potencial contratado estimado, representando a estimativa da administração de valor adicional em contratos de entrega indefinida não-financiados, contratos de quantidade indefinida (IDIQ – indefinite quantity) e opções não exercidas, totalizou US$ 40,3 bilhões. O valor total contratado estimado, a soma de todos os componentes da carteira, foi de US$ 134 bilhões, um aumento de 4,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

No segmento aeroespacial, os pedidos no trimestre totalizaram US$ 2,426 bilhões, ante US$ 1,727 bi no 1T23 (um aumento de US$ 702 milhões, ou 40,5%). As novas encomendas do 1T24 aumentaram a carteira de pedidos para US$ 20,5 bilhões, um aumento de 6,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A relação book-to-bill da divisão aeroespacial foi de 1,2 : 1 no trimestre, pela relação de US$ 2,426 bi das encomendas e US$ 2,084 bi no faturamento (de 1,164 ~ 1,20), em melhora versus a relação de US$ 1,727 bi das encomendas e US$ 1,892 bi no faturamento (de 0,913).

Foram entregues 24 jatos, sendo 21 jatos cabine larga (87,5%) e 3 jatos médios (12,5%), um aumento de 3 unidades (14,3%) com relação a 21 entregas no 1T23, sendo 17 jatos cabine larga (81%) e 4 jatos médios (19%). Os 21 jatos cabine larga foram um aumento de 4 unidades (23,5%) sobre 17 entregas no 1T23, enquanto os 3 jatos médios  foram uma redução de uma unidade sobre as 4 entregas no 1T23.
No trimestre (1T24), a Gulfstream investiu US$ 159 milhões em despesa de capital, pagou US$ 361 milhões em dividendos e usou US$ 105 milhões para recomprar mais de 390.000 ações, encerrando o trimestre com US$ 1 bilhão em recurso em moeda e equivalentes.

“Nossos negócios apresentaram resultados operacionais sólidos no trimestre, aumentando a receita e a backlog [carteira de encomendas/pedidos] enquanto as margens expandiram, mesmo enquanto aguardávamos a certificação do G700”, disse Phebe Novakovic, presidente e CEO da General Dynamics. “No segmento aeroespacial, a recente certificação FAA do [jato executivo cabine larga de ultralongo alcance] Gulfstream G700 nos permitiu iniciar as entregas aos clientes. Este é um forte começo para 2024 e continuamos confiantes em nossas perspectivas”, completou Novakovic. [EL]