ANAC participa do “G20 de Energia” em Foz do Iguaçu (PR), para debater transição energética na aviação civil, com debates ativos do advento do SAF no Brasil, em 08.10.24


Em nota no dia 04, a ANAC divulgou que, entre os dias 1º e 4 de outubro, Foz do Iguaçu (PR) foi palco de discussões estratégicas sobre a transição energética global durante o “G20 de Energia”, evento presidido pelo Brasil. A ANAC divulgou que marcou presença no evento, juntamente com o Ministério de Minas e Energia e o Ministério das Relações Exteriores, para acompanhar as conversas focadas na descarbonização do setor de aviação, uma das principais pautas no contexto das mudanças climáticas.

Representantes da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional), incluindo o secretário-geral, Juan Carlos Salazar, e a diretora de meio ambiente, Jane Hupe, participaram ativamente dos debates sobre o uso de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF) como caminho para reduzir a “pegada” de carbono do setor aéreo.

O diretor-presidente da ANAC, Tiago Pereira, participou de painel de debate que reuniu CEO de grandes empresas de energia e aviação, além de representantes dos países do G20. Em sua fala, Pereira ressaltou a importância de uma política técnica e equilibrada para o desenvolvimento da indústria de SAF, tanto no Brasil quanto no cenário global, como forma de impulsionar a aviação sustentável.

A gerente de meio ambiente e transição energética da ANAC, Marcela Anselmi, participou como painelista de uma sessão promovida pelo Fórum Econômico Mundial, no qual discutiu as oportunidades e os desafios da produção de SAF no Brasil. Anselmi também contribuiu em um evento organizado pelo Instituto Panamericano de Cooperação para a Agricultura e pela Coalizão Panamericana de Biocombustíveis Líquidos, abordando a política nacional de SAF e o CORSIA (Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional).

As discussões ressaltaram o papel do Brasil como um potencial líder global na produção de combustíveis sustentáveis para a aviação, sendo comparado à “Arábia Saudita” do SAF, dado seu potencial de inovação e produção na área de biocombustíveis.