Avião monomotor é encontrado incendiado numa fazenda em Brasnorte (MT) – segundo a polícia, com indícios de seu uso para transporte de droga e de incêndio criminoso, em 19.12.24
Fonte: g1 – 16/12/2024
Um avião monomotor pousou clandestinamente e foi incendiado numa fazenda de Brasnorte (MT), a 237 MN a noroeste de Cuiabá (MT), nesta segunda-feira (16).
De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que a aeronave estava carregada com droga e que o incêndio teria sido causado pelo(s) ocupante(s). A aeronave foi encontrada sem ocupantes. A corporação confirmou que não houve vítimas e que ninguém envolvido com o avião foi encontrado.
Segundo o delegado Guilherme Lós, o caso foi informado à polícia por meio da gerente da fazenda, por volta de 09h, sobre uma possível ocorrência com um avião. O avião foi encontrado pelo gerente da fazenda queimado.A Polícia Militar e Civil, a Força Tática de Juína e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC0 foram acionadas para atender a ocorrência.
O delegado disse que Perícia Criminal de Juína (65 MN a noroeste de Brasnorte) foi acionada e que equipes de Brasnorte e de Tangará da Serra (150 MN ao sul de Brasnorte) também foram deslocadas.
O delegado disse que a informação inicial foi que o avião teria feito um pouso forçado e depois incendiado – no local, a aeronave foi encontrada pela polícia incendiada. Não foram encontrados corpos no avião.
O avião ostentava matrícula “-EQL”. A matrícula PT-EQL pertence ao avião monomotor a pistão EMBRAER/NEIVA EMB-721C (P32R) “Sertanejo”, registro de produção sn 721117, registrado na categoria do transporte privado (TPP), proprietário e operador Pessoa Física, com último registro de compra/transferência em setembro de 1987. O avião era aprovado com sete assentos, para até seis passageiros e um piloto (tripulação mínima requerida), com MTOW de 1.633 kg, para operação VFR diurna. O avião estava com situação de aeronavegabilidade de matrícula cancelada (em maio de 2022), por motivo de “perecimento” – quando aeronave não pode ser recuperada ou quando a ANAC não tem atualização após vencimento de requisito por mais de 180 dias; o Certificado de Vistoria de Aeronavegabilidade (CVA) estava vencido em dezembro de 1987.