EBAA e coalizão de fabricantes e operadores pedem à União Européia plano claro para implementação de sistema Book-and-claim para SAF na Europa, para ajudar em acelerar adoção do combustível de aviação sustentável e a descarbonização, em 22.02.25
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O editor on-line da mídia AIN Chad Trautvetter postou no dia 18 notícia que a EBAA (associação da aviação executiva européia) e uma coalizão de fabricantes de aeronaves executivas, operadores de aeronaves e de aeroportos, produtores de combustível e prestadores de serviços estão pedindo à Comissão Européia que adote o sistema de book-and-claim sob os regulamentos do programa ReFuelEU para acelerar o uso de combustível de aviação sustentável (SAF).
Numa carta conjunta da indústria enviada no dia 17 aos principais comissários e diretores-gerais da União Européia (UE), a mobilização observou que o mandato do ReFuelEU para fornecedores de combustível fornecerem suprimentos físicos de SAF nos principais aeroportos europeus pode ser impraticável.
“A introdução de mais flexibilidades [como book-and-claim] é de suma importância para evitar desequilíbrios estruturais e reduzir os custos gerais no mercado de SAF da UE, ao mesmo tempo em que garante uma implantação eficiente de SAF em toda a EU”, escreveu a coalizão.
A carta conjunta destaca várias preocupações importantes que afetam o mercado de SAF na Europa, incluindo que as restrições de disponibilidade física impedirão que muitos aeroportos tenham acesso ao SAF no curto a médio prazo. Isso foi agravado por incertezas em torno de matérias-primas que atrasaram o investimento em novos projetos de produção de SAF, bem como o custo mais alto do SAF (1,5 a 10 vezes maior do que o querosene de aviação – JET-A).
“Para lidar com esses desafios, a EBAA e seus parceiros da indústria estão pedindo que a [UE] introduza um sistema de reserva e reivindicação (book-and-claim) — um mecanismo que permite que as compras e o uso de SAF sejam computados (registrados, ou reivindicados) sem exigir entrega física em um aeroporto específico”, apresenta a coalizão. “A reserva e reivindicação não imporiam custos adicionais à UE ou aos Estados-membros”, completa a coalizão. [EL] – c/ fonte