Otimismo em relação à aviação executiva de jatos aumenta, mas o mercado permanece cauteloso, em pesquisa do Jefferies, em 27.06.25


Em post na plataforma online da mídia no dia 27, a redatora de notícias da AIN Sarah Rose repercutiu resultados de última pesquisa de mercado da aviação executiva de jatos do banco de investimentos Jefferies, da sua unidade de análise de ativos.

Rose escreveu que a pesquisa da Jefferies com corretores de jatos executivos deste mês mostra uma melhora cautelosa no sentimento, subindo para 6,1 em uma escala de 10 pontos — um pouco acima dos 5,9 de janeiro, mas ainda bem abaixo da pontuação máxima de 8,7, de janeiro de 2022.

Os corretores prevêem um crescimento de 3% no mercado de jatos executivos usados ​​em 2025, seguido por uma estabilidade em 2026, refletindo uma demanda estável, mas sem aceleração. O aumento dos estoques e os longos prazos de entrega para aeronaves novas estão sustentando o interesse em jatos usados.

A Gulfstream continua sendo a fabricante de equipamentos originais (OEM) mais procurada, com forte impulso por trás do jato cabine larga de ultralongo alcance G700, que agora lidera o nível o sentimento dos corretores entre as aeronaves novas. Embora a maioria dos corretores tenha se mostrado neutra ao comparar o G700 com o Global 7500, da Bombardier, e o futuro Falcon 10X, da Dassault, ora em desenvolvimento, a fidelidade à marca foi citada como o principal fator que influencia as decisões de compra. De fato, a Gulfstream é a fabricante de equipamentos (aeronaves) mais procurada na amostragem da pesquisa da Jefferies, com mais de um terço (1/3, ou 33%) dos entrevistados escolhendo essa marca.

A pressão sobre os preços de aeronaves novas se intensificou. O desconto médio para aeronaves listadas subiu de 6,4% em janeiro para 7,3%. Embora algumas aeronaves ainda sejam vendidas no preço de listagem ou próximo, 30% dos entrevistados declararam descontos típicos de 6% a 10%. O HondaJet foi citado como o modelo que apresenta a maior sensibilidade de preço, enquanto o G700 está no outro extremo da escala.

A Jefferies também apontou incerteza geopolítica e risco do tarifaço pelo governo Trump como preocupações crescentes para a demanda futura, com quase um terço (1/3, ou 33%) dos entrevistados identificando potenciais mudanças tarifárias como o maior risco para a estabilidade do mercado. [EL] – c/ fonte