Provedora global de serviços de aviação executiva ACASS executa seu primeiro vôo para a Antártica com um jato Dassault Falcon 8X, em 10.11.25

Em post no dia 04 na plataforma online da AIN, a redatora de notícias da mídia Charlotte Bailey repercutiu que a provedora global de serviços de aviação executiva ACASS executou seu primeiro vôo para a Antártica, no dia 28 de outubro, com um jato Dassault Falcon 8X, uma missão rara que marcou o ápice de vários meses de coordenação entre diversas jurisdições. A provedora afirmou que este é o primeiro de sete vôos programados para o jato trimotor operado pela ACASS – e apenas um dos 10 vôos de aviação executiva no total – nesta temporada, o que reflete a complexidade da empreitada.

Dassault Falcon 8X com registro de San Marino
Por AIN

O vice-presidente de operações da ACASS, Derek Holtter, atribuiu a raridade de vôos para a Antártica às “condições ambientais extremas, aos desafios logísticos e à coordenação regulatória necessária”. Holtter explicou que foram necessários vários meses de colaboração entre as autoridades de aviação e as partes interessadas para que o projeto se concretizasse, com a “coordenação entre múltiplas jurisdições e o ambiente o caráter único do vôo da Antártica [tornando] esta operação um marco significativo para a ACASS”.

A bordo do Falcon 8X (de registro de San Marino) estavam um inspetor da Autoridade de Aviação Civil de San Marino e oito membros da equipe da White Desert Antarctica (Deserto Branco da Antártica).

Fundada em 2005, da White Desert Antarctica – uma empresa de exploração polar – é a primeira operadora a transportar passageiros diretamente da Cidade do Cabo, na África do Sul, para sua pista operada de forma privada na Antártica – “Wolf’s Fang”, de 60 x 3.000 m., em elevação de 1.127 m. (3.698 pés).  As marcações de borda da pista estão, na verdade, a 70 m. de distância da linha central. Quaisquer acúmulos de neve ou taludes são empurrados pelo menos 10 m. além das marcações de borda, resultando em uma largura mínima da faixa de 90 m. A pista está alinhada com a inclinação do terreno local e, consequentemente, com o vento predominante – 175° verdadeiro. A pista tem uma inclinação longitudinal geral de 0,3%, subindo para o sul.
https://white-desert.com/about-us/wolfsfang-runway-logistics/

Apesar da experiência da ACASS em operar “nas regiões mais desafiadoras do mundo”, Holtter afirmou que a Antártica era até então o “único continente que [ela] não havia conquistado” — um marco que agora foi alcançado com sucesso.

Em maio, a ACASS revelou a expansão de sua frota gerenciada com a adição de quatro novas aeronaves: um Bombardier Global XRS, um Cessna Citation X, um EMBRAER Praetor 500 e um Gulfstream G700.

“Expandir nossa frota de aeronaves gerenciadas é uma de nossas principais prioridades”, disse o CEO da ACASS, Andre Khury. “Portanto, adicionar essas aeronaves é obviamente notável. É importante ressaltar que todas essas adições vieram por meio de indicações de clientes, o que é incrivelmente gratificante e um resultado claro do nosso compromisso com um serviço que sempre vai além das expectativas”, completou Khury.

O EMBRAER Praetor 500 tem base em Montreal (Canadá), e é gerenciado sob o COA  (Certificado de Operador Aéreo) canadense da ACASS. O Cessna Citation X está baseado em Halifax (Canadá) e também é gerenciado sob o COA canadense. Os dois jatos estão disponíveis para fretamento. O Gulfstream G700 operará com registro de San Marino (T7-xxx) e terá sua base em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O jato Bombardier Global XRS, voando com registro canadense, dividirá sua base entre Londres (Inglaterra) e Nova York (EUA).

A frota da ACASS agora inclui 23 aeronaves, gerenciadas de forma privada ou comercial sob os Certificados de Operador Aéreo (COA) da ACASS na Irlanda (EJ-), Canadá (C-) ou San Marino (T7-). Cada programa de gerenciamento inclui serviços de suporte, opções de registro e recursos de gestão, personalizados para o cliente. [EL] – c/ fonte