GAMA: despachos de aviões da AG no 1S21 melhoram em todas as categorias, em 01.09.21


As fabricantes aeronáuticas da aviação geral/executiva continuaram a ganhar força no segundo trimestre com o total de entregas no segmento de asa fixa chegando a 618 aeronaves, 123 unidades acima (+25%) do mesmo período do ano anterior, e apenas oito unidades menos (-1,3%) do mesmo trimestre de 2019, de acordo com o Associação de Fabricantes de Aviação Geral (GAMA – General Aviation Manufacturers Association).

Divulgando os resultados de faturamento e entregas do segundo trimestre, a GAMA relatou que as entregas aumentaram na base de comparação ano x ano em todas as categorias. As entregas de turboélices e de aeronaves motorizadas a pistão excederam os totais de 2019, embora as entregas de jatos executivos ainda tenham uma queda significativamente em relação a 2019.

As entregas de jatos executivos alcançaram 151 unidades no segundo trimestre, acima das 130 entregues no segundo trimestre de 2020 (+21 unidades, +16%), mas abaixo das 192 (-41, -21%) no mesmo trimestre de 2019.

As entregas de turboélice, entretanto, saltaram para 137 unidades no último trimestre, em comparação com 81 do ano anterior (+56, +69%) e 109 unidades (+28, +26%) em 2019.

As entregas de aeronaves a pistão atingiram 330 no trimestre, ante 284 em 2020 (+46, 16%) e 325 (+5, 1,5%) em 2019.

Nos primeiros seis meses, as entregas totais do segmento de asa fixa aumentaram 16,8% na base ano a ano, para 1.050 unidades. As entregas de jatos executivos aumentaram 8,2%, para 264 unidades, e as entregas a pistão, 12,3%, para 565. Já as entregas de turboélices aumentaram 45,4%, para 221 unidades no semestre.

Como resultado, o faturamento das aeronaves no primeiro semestre aumentou de 9,4%, de US$ 7,9 bilhões em 2020 para US$ 8,6 bilhões, agora. Com a alta, o resultado deste semestre ainda está abaixo (20%) dos US$ 9,9 bilhões nos primeiros seis meses de 2019.

“Durante os primeiros seis meses de 2021, podemos ver que a indústria continua a progredir em seus esforços de recuperação”, disse o presidente e CEO da GAMA, Pete Bunce. “Embora seja encorajador ver os segmentos melhorarem a partir de 2020, ainda estamos perdendo quando comparados a como a indústria estava antes do início da pandemia”, completou Bunce. O interesse e a demanda continuam fortes, acrescentou ele, “mas a indústria está trabalhando para resolver os problemas da cadeia de suprimentos e fortalecer a força de trabalho, ao mesmo tempo que se concentra na sustentabilidade”. [EL] – c/ fontes