ArcosJet: pesquisa mostra continuidade da valorização de jatos usados até o segundo semestre de 2022, em 17.12.21


Os preços médios dos jatos executivos usados ​​devem continuar subindo nos próximos seis meses, de acordo com uma pesquisa recente da ArcosJet conduzida com empresas européias de aviação executiva.

60% dos entrevistados expressaram crença de que os preços terão crescimento contínuo e muitos estimaram este crescimento se dará até o semestre de 2022 quando os estoques usados ​​começarão a crescer novamente, reporta a ArcosJet.

Enquanto isso, 46% vêem a maior escassez de oferta nos EUA e outros 40% na Europa.

“Hoje, os participantes do mercado de jatos executivos usados ​​encontram-se em uma situação única, quando o número cada vez menor de aeronaves usadas colocadas à venda está levando o preço médio a patamares recordes”, disse Yuri Dzun, diretor de vendas e marketing da ArcosJet para a Europa. “Este é um grande desafio para todo o setor: corretores, compradores e vendedores. Os resultados da nossa pesquisa indicam que o mercado espera que a situação mude em até seis meses”.

Apenas 13% dos entrevistados declararam que estão prontos para vender suas aeronaves com cinco anos ou menos, enquanto 47% disseram que a melhor época para vender é entre cinco e 10 anos e outros 40% disseram que as aeronaves deveriam ser vendidas após 10 anos.

A pesquisa também se aprofundou nas preferências de modelo, com os entrevistados distribuídos uniformemente em 40% entre o Bombardier Global 7500 e o Gulfstream G700 e os outros 20% com o Dassault Falcon 10X, na categoria de ponta dos jatos executivos, de cabine larga e de ultralongo alcance. No segmento de jatos executivos de grande porte, a ArcosJet reporta que “os entrevistados estão dispostos a considerar toda a gama de modelos em oferta, com uma ligeira inclinação para as plataformas Bombardier Challenger e Dassault Falcon”, enquanto no setor de jatos leves o Pilatus PC-24 e o EMBRAER Phenom 300 avançam ligeiramente.

Cerca de 73% eram operadores de frotas, com corretoras e revendedoras de jatos executivos respondendo por outros 13% e operadores e instituições financeiras representando o resto. Os entrevistados eram da Áustria, Alemanha, Espanha, Itália, Polônia, Finlândia, França, República Tcheca, Suíça, Suécia e Estônia. [EL] – c/ fontes