Coalização de entidades de categoria e empresariais da aviação urge EPA para expansão de matéria-prima de SAF, em 09.02.22


Uma coalizão de grupos de categoria do transporte e empresariais da aviação, incluindo a NBAA (associação nacional-americana de aviação executiva), a GAMA (associação de fabricantes aeronáuticas da aviação geral), a NATA (associação nacional de transporte aéreo, representando empresas de serviços para aviação geral) e a HAI (associação internacional de indústria do transporte de helicóptero) emitiu uma carta à Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA – Environmental Protection Agency) solicitando uma expansão de matérias-primas aprovadas para a produção de combustível de aviação sustentável (SAF), enquanto pondera uma atualização do programa federal de padrão combustíveis renováveis (RFS – Federal Renewable Fuels).

A carta, emitida em resposta à solicitação da agência de comentários sobre uma regra do RFS proposta, afirma que a expansão da lista de matérias-primas aplicáveis para incluir fontes adicionais, como resíduos sólidos municipais e biomassa lenhosa, criaria novas oportunidades para aumentar a produção de SAF por meio da aprovação de processos de novas tecnologias. A expansão também garantiria que as obrigações de volume renovável (RVO – Renewable Volume Obligations) – que determinam o volume – galões – de biocombustível renovável devem ser misturados ao suprimento de combustível de cada ano – sejam estabelecidas em níveis que permitirão maiores suprimentos desses combustíveis.

Os grupos da coalização subscritora observaram que tais mudanças no RFS seriam cruciais para cumprir o “SAF Grand Challenge” [SAF, o grande desafio] anunciado anteriormente pela Casa Branca, que estabeleceu uma meta anual de 3 bilhões de galões (11,4 bilhões de litros) de produção de SAF até 2030.

O programa RFS foi estabelecido como parte da Lei de Política Energética de 2005, destinada a reduzir a dependência dos EUA de petróleo importado e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

“O RFS vem impulsionando o crescimento dos biocombustíveis e realizando o que os criadores do programa almejavam – implantação de combustível renovável ultralimpo doméstico”, afirmou a carta endereçada ao administrador da EPA, Michael Regan. “Para que esse sucesso continue, é preciso dar certeza ao mercado. O Congresso procurou fornecer essa certeza por meio do programa RFS, e a EPS deve fornecer essa certeza por meio do processo regulatório”, registra a carta. [EL] – c/ fontes