Dassault renova pesquisa de interface homem-máquina, em 26.03.22


A Dassault Aviation está renovando sua colaboração com a instituição de pesquisa ISAE-SUPAERO e sua fundação para otimizar a interação homem-máquina. As organizações estenderam a parceria na iniciativa “Design and Architecture of Cognitive Air Systems” – “Projeto e Arquitetura de Sistemas Aéros Cognitivos”, que começou em 2016.

A iniciativa envolve pesquisas sobre neuroergonomia, tomada de decisão automatizada e engenharia de sistemas, para explorar diferentes aspectos da colaboração homem-máquina.

“A ideia é tornar as operações de aviação civil e militar mais robustas, eficientes e seguras, garantindo o controle total da tripulação”, divulgaram as organizações.

A Dassault espera integrar ferramentas e técnicas aprendidas através desta pesquisa em suas aeronaves civis e militares na próxima década, divulgou a fabricante francesa.

O Departamento de Projeto e Controle de Veículos Aeroespaciais (DCAS) do ISAE-SUPAERO está aproveitando sua experiência em neuroergonomia e inteligência artificial para controle de sistemas. Isso inclui avaliar o estado mental dos usuários à medida que concluem tarefas, desenvolver algoritmos para tomada de decisão automatizada e garantir que a inteligência artificial funcione em conjunto com o gerenciamento de equipe/tripulação.

“A Dassault Aviation está particularmente interessada em questões que envolvem a interação homem-máquina porque a aviação militar é um campo muito exigente devido à variedade e imprevisibilidade das missões que exigem gerenciamento tático complexo”, disse Jean-Louis Gueneau, coordenador científico da Dassault Aviation envolvido com a iniciativa. “O desafio está em fornecer aos homens todos os serviços de que precisam para assumir a responsabilidade por essa gestão. É por isso que estamos trabalhando com a ISAE-SUPAERO para identificar os fenômenos que impactam a colaboração entre tripulantes e suas máquinas”, completou Gueneau.

Os primeiros cinco anos da iniciativa/programa envolveram o desenvolvimento de ferramentas baseadas em mensuração fisiológica, técnicas de aprendizado de máquina e planejamento de ações automatizadas. Isso incluiu o desenvolvimento de funções de assistência ativa ou passiva para ajudar pilotos a melhorar seu desempenho.

A pesquisa inicialmente se concentrou no monitoramento de pilotos para obter uma melhor compreensão da atividade de uma tripulação e incluiu experimentos usando simuladores para desenvolver métricas comportamentais e fisiológicas. [EL] – c/ fontes