Aviação executiva russa definha sua atividade em março em 90% por efeitos da invasão da Ucrânia, em 11.04.22

A indústria da aviação executiva russa está imersa enfrentando sua crise mais profunda, uma vez que as sanções econômicas impostas à Rússia pela guerra na Ucrânia já levaram ao colapso quase completo do setor, incluindo a falência de grandes operadoras.
De acordo com analistas do setor, o segmento da aviação executiva russa teve uma retração de quase 90% desde o início de março, com a maioria das atividades restantes sendo apenas vôos domésticos, em face da proibição de aeronaves de propriedade ou de operação de nacionalidades russa em grande parte do mundo.
Os russos estão cada vez mais achando difícil, se não impossível, contratar fretamento de um jato executivo, já que os corretores e operadores europeus estão cautelosos em cooperar com seus pares ou clientes-passageiros russos. Essas restrições afetam todos os cidadãos russos, não apenas os oligarcas sancionados.
Analistas do setor prevêem o mercado russo de aviação executiva ativo principalmente dentro das fronteiras do país, especialmente nas rotas de Moscou/St. Petersburgo à costa do Mar Negro. Analistas ainda prevêem vôos internacionais por aeronaves executivas em rotas entre a Rússia e Turquia, Emirados Árabes Unidos, Sérvia e mais outros países “amigos” da Rússia.
Enquanto isso, proprietários de jatos executivos russos não incluídos nas listas de sanções ocidentais estão considerando registrar novamente suas aeronaves na Ásia ou em alguns países da Europa e do Oriente Médio que ainda não aderiram às sanções contra Rússia adotadas pela União Européia e EUA. [EL] – c/ fontes