Petrobras reajusta QAv em vários pólos a partir de 01 de maio, em 03.05.22
Petrobras (PETR) eleva preço do querosene de aviação, ABEAR diz que alta fica próxima de 7%
Fonte: Reuters/InfoMoney – 03/05/2022
A Petrobras (PETR) elevou o preço do querosene de aviação (QAv) em vários pólos a partir de domingo (dia 01), de acordo com informação de seu site, numa alta média que ficou próxima de 7%, segundo a ABEAR, associação que reúne as empresas aéreas.
De acordo com a ABEAR, os dados da Petrobras apontam uma alta acumulada no ano de cerca de 49%, com a companhia repassando custos da alta do preço internacional do petróleo.
Os novos preços começaram a vigorar nesta semana após uma alta de cerca de 18% em abril.
Somente no ano passado, o valor do QAv acumulou aumento de 92%, de acordo com a associação do transporte aéreo comercial.
O QAV representa mais de um terço dos custos das companhias aéreas.
Querosene de aviação sofre novo reajuste; alta soma 48,7% no ano – segundo ABEAR, combustível responde por mais de um terço dos custos do setor
Fonte: Estadão/InfoMoney – 03/05/2022
A Petrobras (PETR) anunciou novo reajuste no querosene de aviação (QAv), de 6,7%, em relação ao mês anterior, informou em nota a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).
Segundo dados da Petrobras compilados pela ABEAR, de 1º de janeiro a 1º de maio a alta acumulada chega a 48,7%. No ano passado, o aumento acumulado do QAv foi de 92%.
“Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente uma alta de custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia, que traz muita pressão sobre o preço do barril de petróleo e para a cotação do Dólar”, afirma em comunicado o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz. “O setor permanece resiliente, mas a atual conjuntura traz muita dificuldade para podermos obter uma recuperação vigorosa diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus”, acrescenta.
Segundo a ABERAR, historicamente o QAv é o item de maior ineficiência econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço dos custos do setor.
“O Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAv, o ICMS. Já as empresas estrangeiras não pagam esse imposto para abastecer em território nacional. É por isso que uma viagem internacional, muitas vezes, é mais barata do que um vôo doméstico, considerando distâncias similares”, destaca a associação.