Novos painéis temáticos da SAE focados em aeronaves super e hipersônicas e fatores humanos em avaliação de segurança, em 15.06.22
A entidade de alcance mundial de padrões de padrão de produção industrial SAE International criou painéis da indústria em torno de aeronaves supersônicas e hipersônicas bem como para considerações de fator humano na avaliação de segurança.
O recém-formado Supersonic Aircraft Steering Group tem a tarefa de identificar e coordenar as atividades de padronização necessárias para aeronaves supersônicas e hipersônicas. O grupo reunirá as partes interessadas da indústria “para ajudar a moldar o esforço coletivo de sistemas e aplicativos de aeronaves supersônicas e, por meio da colaboração da indústria e de governo, analisar como os padrões da indústria podem facilitar a certificação e a conformidade regulatória”.
Ben Murphy, chefe de política de sustentabilidade da Boom Supersonic, elogiou a iniciativa de avaliar proativamente os padrões necessários para certificação e conformidade regulatória e acrescentou que espera que sua empresa – que está desenvolvendo um avião supersônico – participe para “ajudar a facilitar o retorno oportuno de aeronaves supersônicas comerciais sustentáveis”.
Adicionalmente, a SAE constituiu comitê de avaliação de segurança de considerações de fator humano – o S-18H -, “para reunir a experiência das partes interessadas da aviação para esclarecer relacionamentos e resolver lacunas envolvendo considerações humanas no desenvolvimento de funções, avaliações de segurança e processos de fatores humanos”. O comitê produzirá relatórios e recomendará práticas e padrões para ajudar a fechar essas lacunas, divulgou a SAE.
“O comitê S-18H, em colaboração com o comitê G-10 sobre Fatores Humanos de Cabine de Comando de Vôo, iniciou o trabalho de desenvolvimento e melhoria de padrões para abordar de forma abrangente o papel de fatores humanos como parte do processo de avaliação de segurança”, disse Robert Voros, presidente do S-18H e líder de segurança do sistema no Merlin Labs. “A SAE reuniu conhecimentos de vários comitês aeroespaciais e da indústria para garantir o desenvolvimento de documentos oportunos e úteis que abordarão esse problema crítico na aviação civil”, pontuou Voros. [EL] – c/ fontes