Em julho, em comparação a 2021, atividade da aviação executiva tem alta na Europa, África, Ásia, Austrália e América do Sul e baixa na América do Norte, nos dados da provedora Argus, em 04.08.11


A atividade de aviação executiva na América do Norte em julho registrou o primeiro declínio na base de comparação ano x ano, desde fevereiro de 2021, de acordo com dados recém-divulgados da provedora de dados Argus International, no seu relatório e levantamento Argus TraqPak.

No mês de julho, o uso no mercado-chave caiu 4,4% em relação ao mês de julho de 2021. Todas as categorias operacionais tiveram retração, com índice negativo no mês, lideradas pela atividade do segmento do transporte público não-regular (PART-135), com que queda de 8,8%. O transporte privado (PART-91) teve uma redução de 1,6%, enquanto o segmento de operação compartilhada caiu 0,4%.

O relatório Global Business Aircraft Activity (Atividade de Aeronaves Executivas Global) de julho observou que todos os segmentos de aeronaves registraram declínios, com o segmento de jatos de cabine larga experimentando a maior queda de julho de 2021 em 4,7%, seguido do segmento de turboélices, com queda de 4,4%, por jatos médios com redução de 4,3% e de jatos leves com redução de 4,2%.

Em contraste, a Europa registrou um recorde mensal de mais de 102.000 vôos de aviação executiva no mês, um aumento de 12,7% na comparação anual, liderado pela categoria de segmento de jatos de cabine larga, que aumentou quase 20%.

A atividade na África, Ásia, Austrália e América do Sul também aumentou mais de 16% em relação a julho de 2021.

“A atividade global aumentou ano x ano e a Europa foi a mais movimentada que já vimos”, explicou Travis Kuhn, vice-presidente sênior de inteligência de mercado da Argus International. “Na América do Norte, vimos um declínio anual, mas é importante ressaltar que julho de 2022 ainda aumentou 13% em relação a julho de 2019”, completou Kuhn. [EL] – c/ fontes