Setor da aviação executiva saudando metas de emissões líquidas de carbono zero da aviação até 2050 anunciadas na 41ª Assembléia da ICAO, em 12.10.22


A indústria da aviação executiva está saudando a adoção de uma meta aspiracional de longo prazo de emissões líquidas de carbono zero da aviação até 2050, anunciada no dia 07 pelos Estados-membros reunidos na 41ª Assembléia da ICAO.

A aceitação da meta pelos Estados-membros da ICAO representa o compromisso da comunidade aeronáutica internacional com a descarbonização.

O segmento do transporte executivo há muito está ciente da necessidade de se tornar mais ambientalmente consciente e em 2009 emitiu o “Compromisso da Aviação Executiva com Mudança Climática” (“Business Aviation Commitment on Climate Change”), que detalhou quatro ‘pilares’ principais – tecnologia, combustível de aviação sustentável (SAF), melhorias operacionais e medidas como compensações de carbono – para atingir as metas de redução de emissões.

“A comunidade da aviação executiva sempre priorizou medidas para melhorar a segurança e a sustentabilidade do voo”, disse Ed Bolen, presidente e CEO da NBAA (associação da aviação executiva do EUA). “Congratulamo-nos com este passo significativo dado pela ICAO em direção a uma maior descarbonização e continuaremos a trabalhar com nossos parceiros do setor para alcançar essa meta ambiciosa”, completou Bolen.

“É uma conquista significativa ter um objetivo coletivo em toda a indústria global de aviação civil e um claro reconhecimento pelos Estados do importante papel que desempenharão no trabalho para atingir o objetivo de longo prazo”, disse Kurt Edwards, diretor da IBAC – International Business Aviation Council (Conselho Internacional da Aviação Executiva). “A resolução engloba os quatro princípios orientadores que nosso setor compartilhou antes da Assembléia [da ICAO], e estamos ansiosos para iniciar o trabalho real para alcançar essa meta ambiciosa”, completou Edwards.

“Alcançar emissões líquidas de carbono zero até 2050 é uma meta ambiciosa que a indústria da aviação pode alcançar por meio de fortes parcerias com governos e reguladores para ajudar a acelerar a produção, distribuição e uso de SAF, bem como investimentos em pesquisa, desenvolvimento e implantação projetos para avançar a tecnologia e facilitar melhorias operacionais”, acrescentou Pete Bunce, presidente e CEO da GAMA – General Aviation Manufacturers Association (a associação de fabricantes da aviação geral). [EL] – c/ fontes