Dados da provedora WingX mostrando arrefecimento da atividade da aviação executiva, mas ainda com alta em relação ao período pré-Covid, em 24.12.22
Por encerrar 2022 como um ano recorde, a atividade da aviação executiva mundial caiu 2% na primeira quinzena de dezembro em relação ao mesmo período de 2021, aponta a WingX Advance, provedora de dados por rastreamento de vôo do segmento, nas suas últimas estatísticas. No entanto, a atividade ainda está 10% acima da movimentação pré-Covid.
No ano quase completo, a aviação executiva global aumentou atividade 10% em relação ao ano anterior, 54% acima ao ano de pandemia de 2020 e 14% em relação ano pré-Covid de 2019.
As operações de jatos executivos na América do Norte até o momento caíram 4% na comparação ano x ano, mas ainda estando 12% acima dos níveis de dezembro de 2019. O Aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, apresentou a maior atividade até agora em dezembro, com 4.846 partidas, praticamente estável em relação ao ano passado e quase 7% acima da atividade de 2019.
Embora o uso acumulado no ano de frotas por fretamento e compartilhamento tenha aumentado quase 30% em relação ao apurado em 2019, a atividade de fretamento de marca em dezembro diminuiu 21% na comparação anual. O uso por departamento de vôos corporativos aumentou 18% em relação a dezembro de 2021 e 5% em relação ao mesmo período de 2019. Mas foi o setor de departamentos de vôos de transporte privado que obteve a maior parcela de atividade em 25% em dezembro bem como o maior crescimento na comparação anual – 22% em comparação com 2021.
Na Europa, os vôos de jatos executivos em dezembro caíram 8% em relação ao ano anterior e ficaram praticamente estáveis em relação a dezembro de 2019. Até agora, no mês, o Reino Unido é o mercado mais movimentado e que ainda está crescendo em comparação com o ano passado.
Para o resto do mundo, a atividade de jatos executivos em dezembro continua forte, 18% acima do ano passado e 57% acima de 2019.
“Nos últimos meses, o salto pós-Covid na demanda por jatos executivos diminuiu e, na Europa, neste inverno, começamos a ver níveis de atividade mais baixos do que em 2019”, disse o diretor administrativo da WingX Advance, Richard Koe. “As perspectivas de recessão para a economia provavelmente levarão esse declínio até 2023”. Koe espera uma trajetória de ganhos de 5% a 10% em relação aos níveis de 2019 no próximo ano. [EL] – c/ fontes