Dados apurados pela WingX da atividade da aviação executiva em 2022 são de um ano recorde, em 04.01.23


Apesar de uma recuperação pós-Covid na atividade de vôo de aeronaves executivas ter diminuído na segunda metade de 2022, com uma queda de atividade de 2% em dezembro na base de comparação com um ano antes, os dados coletados pela WingX Advance ainda são de um ano recorde.

Os mais de 5,5 milhões de vôos de aeronaves executivas registrados globalmente pela WingX no ano passado foram 10% maiores em relação a 2021, 53% acima dos níveis de 2020 e 14,4% acima de 2019.

Com 2,8 milhões de vôos, a América do Norte foi responsável por cerca de metade (51%) desse tráfego no ano passado, com uma crescimento em 2022 de 11% em relação a 2021, 65% acima de 2020 e 18% acima de 2019.

A maior parte do crescimento nessa região veio de departamentos de vôos privados e corporativos, que representaram cerca de 40% de toda a atividade de jatos executivos, divulga a WingX. Refletindo esse aumento, o Aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, recuperou seu status de aeroporto de aviação executiva mais movimentado em 2022.

A Europa registrou 600.000 vôos de jatos executivos no ano passado, um alta de 10% com relação a 2021, 56% acima de 2020 e 15% a mais do que em 2019. A França foi o principal mercado de aeronaves executivas na Europa em 2022, seguida pelo Reino Unido e Alemanha.

Fora da América do Norte e da Europa, a atividade de aeronaves executivas em 2022 aumentou 20% sobre 2021, 74% em relação a 2020 e 54% acima de 2019. Os departamentos de vôos privados foram responsáveis por 41% de todas as partidas no resto do mundo (fora da América do Norte e da Europa) em 2022, marcando um aumento de 29% em relação a 2021. Notavelmente, o Catar teve um crescimento de 400% na base de comparação ano x ano no mês passado, impulsionado pela realização da Copa do Mundo da FIFA.

“A atividade de dezembro de 2022 caiu em relação ao ano anterior, mas ainda foi o segundo dezembro mais movimentado já registrado e encerrou um ano recorde para vôos de aviação executiva global”, disse o diretor administrativo da WingX, Richard Koe. “A trajetória mês a mês tem sido de queda nos últimos seis meses na Europa, onde a demanda pode voltar aos níveis de 2019 neste ano. A erosão do pico de demanda no EUA foi mais modesta e o mercado deve sustentar e, 2023 uma atividade maior do que nível pré-pandêmico”, ainda falou Keo. [EL] – c/ fontes