Estabilizadas com 2021, entregas em 2022 ficam aquém da meta em 4 unidades (3,2%) mas Gulfstream prevê que em 2023 entregas deverão ‘decolar’, em 29.01.23


A Gulfstream Aerospace ficou aquém da meta nas entregas de aeronaves em 2023, com 124 entregas ante 120 – uma diferença de 4 unidades (3,2%) -, já três aeronaves tiveram entrega adiada do 4T22 para o início deste ano, divulgou a controladora da fabricante General Dynamics, na manhã do dia 25.

No total de 120 entregas de 2023, a Gulfstream entregou 96 (80%) jatos de cabine larga e 24 jatos médios G280, acima (apenas uma unidade) das 119 unidades entregues em 2021, sendo 103 (87%) jatos de cabine larga e 16 (13%) jatos médios G280.

Olhando para o futuro, o presidente e CEO da General Dynamics, Phebe Novakovic, está projetando 145 entregas da Gulfstream neste ano, o que implicará um alta de 25 unidades (20,8%) sobre 2022 e de 26 unidades (21,8%) sobre 2021, e uma alta de 21 unidades (16,9%) sobre a meta de 2022 e de 22 unidades (17,9%) sobre o virtual total de 123 unidades em 2022 (sem os adiamentos de entregas para início de 2023). As projeções de 2023 contam com receitas da divisão aeroespacial devendo chegar a US$ 10,4 bilhões.

Novakovic também reafirmou a previsão de entregas de 170 aeronaves no ano que vem (2024), com um aumento de 25 unidades (17,2%) sobre a meta de 2023.

Apesar do mix menos favorável de entregas no ano passado, as receitas da divisão aeroespacial da General Dynamics – que também inclui a FBO/MRO Jet Aviation – subiram 5,3% na comparação ano a ano, para cerca de US$ 8,6 bilhões, enquanto os ganhos aumentaram 9,6%, para US$ 1,13 bilhões. Isso se deve à maior receita de serviços da Gulfstream e da Jet Aviation, de acordo com Novakovic.

A presidente e CEO da General Dynamics observou que a carteira de pedido (backlog) aeroespacial era de US$ 19,516 bilhões no final de 2022 – um aumento de 20% no comparativo ano x ano e 68% a mais do que dois anos atrás. A relação book-to-bill [encomenda : entrega/faturamento] aeroespacial no 4T22 foi de 1,2:1, e de e 1,5:1 apenas a Gulfstream.

“A Gulfstream recebeu 430 novos pedidos de aeronaves nos últimos dois anos, com 400 pedidos líquidos após cancelamentos”, disse Novakovic, acrescentando que as vendas de aeronaves continuam fortes na América do Norte e continuam a crescer no Oriente Médio e Sudeste Asiático (fora da China). [EL] – c/ fontes