Aeroporto de Pouso Alegre (MG) passará por obras para operar vôos noturnos, em 24.07.21

Fonte: G1 – 23/07/2021
O aeroporto público de Pouso Alegre (MG) vai receber obras de revitalização e melhoramentos em diversas estruturas.
Entre as melhorias, estão a instalação de equipamentos de balizamento noturno, para receber operações de vôo em horário noturno, e a disponibilização de espaço para construção de seis hangares. O serviço de reabastecimento de aeronaves será revitalizado.
Além disso, segundo a prefeitura, o prédio principal será reformado e ampliado, incluindo uma Sala VIP.
Segundo a prefeitura, a ampliação da estrutura do aeroporto local atende a uma demanda empresarial e aumenta ainda mais a oferta de serviços em Pouso Alegre, que pode atrair cada vez mais vôos e recursos à cidade.
O aeroporto está em operação desde 1970, mas não recebe vôos comerciais. Em 2016, o aeroporto chegou a receber vôos do transporte comercial operados com aviões Cessna Caravan no Projeto de Integração Regional do Estado, realizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), mas com a baixa procura, a linha foi desativada.
Informações aeronáuticas
No cone sul do Estado de MG, distando cerca de 185 MN a SW de Belo Horizonte/SBBH, e 50 MN a SW de Varginha/SBVG e 45 MN a SE de Poços de caldas/SBPC, em MG, e 50 MN a NW de Guaratinguetá/SBGW, em SP, e 80 MN a oeste de Resende/SDRS, no RJ, o aeroporto de Pouso Alegre (SNZA) está em área de jurisdição do CINDACTA I (FIR Brasília/SBBS). Em elevação de 2.904 pés, o aeroporto tem pista (01/19) de 30 x 1.280 m., de asfalto, com resistência pavimento PCN 14 e resistência de subleito alta.
Conforme ROTAER, com homologação para operação VFR diurna, a pista já conta com luzes de cabeceiras (extremidade de pista) e as luzes laterais da pista principal e da taxiway (de acesso ao pátio de aeronaves), além do aeródromo dispor de farol rotativo e biruta iluminada.
ROTAER informa a existência de obstáculos de aeródromo de duas (02) torres de alta tensão, sem balizamento, com altura de 81,33 m. (267 pés) e 120,13 m. (395 pés), nas coordenadas 22º18’24”S/045º56’55”W e 22º19’15”S/045º55’01”W, respectivamente, sendo o ARP nas coordenadas 22º17’20”S/045º55’10”W. Imagem mostra estes obstáculos, plotados, a pista 01/19 correspondendo à disposição em RM de 017º/197º:
[1] torre de alta tensão, não-iluminada, com altura de 81,33 m. (267 pés), com locação nas coordenadas 22º18’24”S/045º56’55”W, distando 1,9 MN no RM 259º do ARP e 1,8 MN do RM 269º da cabeceira 01; e,
[2] torre de alta tensão, não-iluminada, com altura de 120,13 m. (395 pés), com locação nas coordenadas 22º19’15”S/045º55’01”W, distando 1,9 MN do RM 198º do ARP e 1,6 MN (2,96 km) do RM 199º da cabeceira 01, este ponto, portanto, no “alinhamento da cabeceira 01” (observação constante em ROTAER). É um ponto cujo topo define, para a cabeceira 01, um perfil de 4,06% (2,33º), considerando terreno em nível (com a cabeceira).
Por imagem de satélite, a cabeceira 01 está em elevação de 2.940 pés, e o obstáculo no prolongamento da pista (torre, com altura de 395 pés) em elevação de 2.983 pés, um desnível de 43 pés/13 m. Com estes dados, o topo da torre está 438 pés acima da cabeceira, ou alternativamente, com uma margem de erro, 400 pés, com um perfil de 4,51% (2,58º), ou alternativamente de 4,11% (2,36º). [EL]