Air New Zealand se junta ao projeto Hydrogen Airliner da Airbus, em 16.09.21


A Air New Zealand (ANZ) está apoiando os esforços da Airbus para desenvolver aviões movidos a hidrogênio por meio de uma iniciativa de pesquisa conjunta sobre como esta solução pode vir ajudar a transportadora da Ásia-Pacífico a cumprir sua meta de atingir emissões líquidas de carbono zero até 2050. Sob um memorando de entendimento (MoU) assinado nesta quinta dia 16, a ANZ analisará como o uso de propulsão de hidrogênio mudaria sua rede de serviços, operações e arranjos de infraestrutura, com a Airbus fornecendo requisitos de desempenho e características de operações em solo para a nova aeronave.

Doze meses atrás, a Airbus revelou três conceitos para possíveis aviões movidos a hidrogênio que, segundo a própria, estariam prontos para entrar em serviço em 2035. No âmbito de um projeto chamado “Zero E” (de emissão zero), a Airbus espera tomar uma decisão final sobre a plataforma de tecnologia de hidrogênio mais adequada em 2024 e estar pronta para voar um demonstrador de tecnologia inicial em 2025. Neste ano, os engenheiros do programa têm trabalhado para desenvolver um demonstrador de solo a base de hidrogênio pronto para ajudá-lo a lidar com riscos de tecnologia complexos em torno do ecossistema para energia de hidrogênio, como o volume do combustível e criogênico (baixa temperatura) características.

O mais novo dos três projetos mostra uma fuselagem de asa mista que a Airbus indicou que seria capaz de transportar até 200 passageiros em vôos de cerca de 2.000 MN. A fuselagem excepcionalmente larga, na qual a asa se funde com a seção principal da aeronave, forneceria espaço para uma cabine, bem como para armazenamento e distribuição de hidrogênio.

A Airbus também apresentou um modelo de fuselagem estreita (narrowbody) mais convencional, que transportaria entre 120 e 200 passageiros em setores de cerca de 2.000 MN. O sistema de propulsão seria baseado em dois motores de turbina a gás modificados movidos a hidrogênio líquido que seriam armazenados e distribuídos por meio de tanques localizados atrás da antepara de pressão traseira. O projeto apresenta superfícies externas das asas inclinadas para trás.

O terceiro projeto-conceito é um bimotor turboélice de 100 assentos. O avião também teria turbinas a gás modificadas movidas a hidrogênio e teria um alcance projetado de até cerca de 1.000 MN. [EL] – c/ fontes


No blog: “Airbus apresenta três conceitos de aviões movidos a hidrogênio para 2035, com aeronaves teriam capacidade de 120 a 200 passageiros – o equivalente a um A220 ou um A320 – e uma autonomia de mais de 3.500 km, em 21.09.20”
https://aib-el.com.br/site/?p=2754&preview=true

No blog: “Airbus divulga sua linha de trabalho de conceitos de design de aviões do transporte comercial alimentados por fonte de energia de hidrogênio, que poderão entrar em serviço em 2035, em 21.09.20”
https://aib-el.com.br/site/?p=2756&preview=true