Analista do mercado de aviação executiva Brian Foley prevê entrega de 900 jatos executivos ao ano até 2025, o atual patamar de 700, em 24.02.22
O analista do setor de aviação executiva Brian Foley está pressagiando que as entregas de jatos executivos globalmente “saíram de sua marca de 700 unidades por ano e se aproximaram de 900 unidades em 2024, mas não depois de 2025” – um aumento de 28,5%. Foley espera que qualquer aumento de produção neste ano seja incremental, já que “algumas fabricantes de aeronaves estão temporariamente presas à margem, incapazes de capitalizar totalmente a atual recuperação do mercado”.
Foley observou que a Gulfstream, que no quarto trimestre registrou sua melhor atividade de captação de encomendas desde 2008, não pode adicionar mais capacidade de produção até 2023 devido a uma escassez temporária de asas. Assim, disse Foley, a fabricante de Savannah, na Georgia/EUA, prevê produzir 124 jatos em 2022, apenas cinco a mais do que no ano passado, em um período de demanda crescente.
“A concorrente Bombardier não está em muito melhor forma para capturar a alta do mercado imediatamente”, acrescentou Foley. Apesar do aumento da carteira de encomendas – backlog – em US$ 1,5 bilhão no ano passado, as entregas de 2022 estão aumentando apenas “um pouco”, pontua Foley. Embora a Bombardier tenha dito que está apenas sendo “conservadora”, Foley acredita que a fabricante canadense não quer aumentar ainda mais os já altos níveis de dívida gastando mais em aquisições e expansão de capacidade. Outro fator é o fechamento de sua linha de produção da linha do jato executivo leve Learjet no ano passado.
No entanto, disse Foley, a Gulfstream e a Bombardier estão prevendo um aumento de produção de 15 a 20% no próximo ano, o que ajudará a abrir caminho para quebrar a barreira de 900 jatos executivos entregues por ano. [EL] – c/ fontes