Argus: operações da aviação executiva em janeiro seguem tendência de queda na América do Norte e Europa, e de alta no restante do mundo, em 16.02.24

O mês de janeiro iniciou ano com uma queda de 4,3% na atividade global de vôos de aeronaves executivas, na comparação ano x ano, com o mercado norte-americano caindo 5,5% e a Europa caindo 7,9%, de acordo com a especialista em pesquisa de dados de aviação e segurança Argus International.

Reportando seus dados mensais do TraqPak, a Argus identificou que o tráfego caiu não apenas devido à demanda mais fraca mas também por efeito de meteorologia significativa (do inverno do hemisfério norte).

Na América do Norte, as operações de compartilhamento continuaram a ganhar força, aumentando 9,4% em relação ao ano anterior. Mas esse segmento foi o único ganho no continente, com a atividade dos segmentos do transporte privado (PART-91) caindo 6,7% e do transporte por fretamento (PART-135) caindo 9,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior.

As operações caíram para todas as categorias de aeronaves, com a atividade de jatos de cabine média registrando a menor queda, de 1,8% e a atividade de turboélice a maior queda, de 9,6%, com as operações de jatos de cabine larga caindo 5,3% e de jatos leves caindo 5,2% (apesar da alta de 14,7% da atividade de jatos leves no segmento de operação compartilhada).

Na Europa, houve queda da atividade de turboélices de 17% e de jatos de cabine larga de 9,1. Contudo, a atividade de jatos leves e médios pareceu estabilizar, caindo apenas 1,6% e 1,8%, respectivamente.

No restante do mundo, a atividade da aviação executiva seguiu em alta, com crescimento de 7,7%, , apesar de um declínio anual de 7,8% na atividade de jatos de cabine larga.

Apesar das quedas sustentadas, a Argus espera, na comparação ano x ano, um ligeiro aumento de 1,2% na América do Norte e uma diminuição menor de 2,7% na Europa em fevereiro.

“Temos visto uma tendência recente de atividade abaixo das expectativas e janeiro não foi diferente”, disse Travis Kuhn, vice-presidente sênior de software da Argus. “Observamos uma desaceleração pós-feriado, o que esperávamos, mas os impactos de meteorologia de inverno foram um pouco mais fortes do que o previsto para o mês. Esperamos que fevereiro seja mais forte com o Super Bowl e o fim de semana do Dia do Presidente, ambos fins de semana tipicamente de forte atividade”. [EL] – c/ fonte