Argus vê fraco crescimento do tráfego da aviação executiva européia em 2025 – projetando aumento de apenas 0,3% do tráfego de aeronaves executivas em aeroportos europeus, em 11.02.25


O editor-chefe da AIN Charles Alcock, em postagem na plataforma on line da mídia no dia 05, repercutiu as novas projeções da provedora de dados de inteligência por rastreamento Argus International para atividade da aviação executiva em 2025.

Alcock escreveu que a atividade de vôos de aeronaves executivas na Europa deve mostrar um crescimento marginal de apenas 0,3% em 2025, de acordo com as últimas projeções da Argus International.

Apresentando dados no dia 05 na conferência Corporate Jet Investor em Londres, o vice-presidente sênior de software da Argus, Travis Kuhn, disse que o crescimento mensal mais significativo do tráfego será de 2% em novembro, enquanto uma queda de 1,5% é esperada em agosto.

A previsão para a Europa é um pouco mais forte do que o aumento de tráfego de 0,2% que a Argus previu no mês passado para o mercado norte-americano em 2025. Kuhn disse que o primeiro semestre deste ano será um pouco mais movimentado na Europa do que o segundo semestre.

Em 2024, a Argus registrou mais de 4,8 milhões de vôos de aeronaves executivas globalmente, com o EUA respondendo por 64% dessas partidas (cerca de 3,07 milhões de vôos). Em conjunto, a atividade na Europa foi responsável por 16,9% de todas as partidas (cerca de 0,81 milhões de vôos, ou 811 mil vôos), enquanto o Canadá ficou em 4,4%.

“Entre 2023 e 2024, a tendência [de tráfego] na Europa foi de cerca de 5% abaixo após o período pós-Covid [de forte crescimento], mas agora estamos começando a ver alguma estabilização na Europa, assim como nos EUA”, comentou Kuhn. “Vimos isso nos últimos meses de 2024, e agora há algum otimismo”.

Em 2023 e 2024, o Aeroporto Internacional Ben Gurion, de Tel Aviv (LLBG), em Israel, gerou o maior número de vôos de aeronaves executivas para aeroportos europeus. Uma lista de 25 aeroportos nas regiões do Oriente Médio, Norte da África, América do Norte e Ásia coletivamente foi responsável pela maior parte das chegadas e partidas.

De acordo com os dados da Argus, a operação de propriedade compartilhada foi de longe o maior impulsionador do crescimento do tráfego em 2024, registrando um aumento de 10,6% nos vôos. Em contraste, as operações do transporte privado (PART-91) e do transporte por demanda/fretamento (PART-135) diminuíram em 4,8% e 3,5%, respectivamente. [EL] – c/ fonte