Articulista da AIN posta estatística-sintética de acidentes de aviões com motorização à turbina (jato e turboélice) na aviação geral-executiva em 2023, em 17.01.24


O articulista-colaborador Gordon Gilbert escreveu post no dia 15, na mídia AIN on line, com síntese de acidentes aeronáuticos com aviões com motorização à turbina (jato e turboélice) na aviação geral-executiva, com uma alta acentuada de acidentes fatais com jatos executivos e uma disparada de fatalidades com jatos registrados no EUA e redução para jatos não registrados no EUA, em 2023.

Com base numa estatística preliminar da AIN, Gilbert escreveu que seis (6) acidentes com jatos executivos registrados no EUA mataram 23 pessoas (3,83 mortes/acidente) em 2023, versus nenhuma fatalidade em 2022. Curiosamente, o número de acidentes fatais e mortes em 2023 foi idêntico ao de 2021.

Destes seis acidentes fatais em 2023, no EUA, 5 acidentes (83,3%) foram com jatos do transporte privado (PART-91), matando 15 pessoas (65,2%), uma taxa de 3 mortes/acidente; um único acidente com jato do transporte por fretamento (PART-135) matou oito pessoas.

Três (3) acidentes fatais de jatos executivos não registrados no EUA mataram 9 pessoas no ano passado (3 mortes/acidente), versus 4 acidentes (-25%) e 17 mortes (+88,9%) em 2022 (4,25 mortes/acidente).

No ano passado, em 23 de agosto, a queda de um EMBRAER Legacy 600 na Rússia não está incluída porque persiste a suspeita de atentado “derrubando” o jato. A queda do EMBRAER Legacy 600 de operação privada, que matou todas as 10 pessoas a bordo, não está atualmente incluída nas estatísticas da AIN e considerada por Gilbert porque se acredita que o jato foi abatido por um míssil ar-ar.

Também não está incluído nas estatísticas da AIN e considerado por  Gilbert o desaparecimento de um Gulfstream III, registrado no EUA e operado de forma privada, em 12 de dezembro, logo após decolar de Grenadine. Até o momento, não há evidências que indiquem que o GIII tenha realmente se envolvido em um acidente.

O número de acidentes não-fatais de jatos executivos registrados no EUA diminuiu em mais da metade – de 26 em 2022 para 11 em 2023, uma diferença de 15 ocorrências e redução de 57,7%.

No ano passado, destes 11 acidentes não-fatais, não houve ocorrências envolvendo operações do transporte por fretamento (PART-135), em comparação com 5 ocorrências em 2022.

Um acidente não-fatal em 2023 envolveu um operador de aeronave compartilhada (PART-91K) – o primeiro acidente de operador do segmento no EUA desde novembro de 2021.

O número de acidentes não-fatais de jatos executivos registrados fora do EUA em 2023 aumentou de um, para seis (+5 / 500%) em relação a 2022.

O número de acidentes (fatais e não-fatais) mudou pouco nos últimos dois anos para turboélices registrados no EUA, mas as mortes diminuíram de 37 em 2022 para 25 no ano passado, uma redução de 12 perdas (32,4%). Foram 10 acidentes fatais (com 25 mortes), com uma taxa de 2,5 mortes/acidente. Todos os acidentes, exceto 1 dos 10 acidentes fatais, envolveram operações do transporte privado (PART-91).

Cinco pessoas (20% do total) morreram em um único acidente do transporte por fretamento (PART-135) em 2023.

As fatalidades aumentaram em acidentes de turboélice registrados fora do EUA, de 26 em 2022 para 46 no ano passado, um forte aumento de 20 mortes (76,9%).

As excursões de pista continuaram a ser o tipo de incidente/acidente mais comum, com 71 delas registradas em aeronaves executivas à turbina no ano passado. Turboélices estiveram envolvidos em 32 ocorrências (45,1%), dos quais 12 (37,5% / 16,9%) foram classificados como acidentes. Das 39 excursões de pista de jatos executivos (54,9%) no ano passado, 16 (41% / 22,5%) foram classificadas como acidentes, um destes eventos sendo acidente fatal para os quatro ocupantes de um vôo fretado fora do EUA. [EL] – c/ fonte