Atividade de vôo da aviação executiva tem aumento em maio, apesar de incertezas econômicas, com América do Norte e Europa apresentam crescimento modesto, enquanto o restante do mundo registra aumento de dois dígitos, nos dados da pesquisa TraqPak da Argus International, em 14.06.25

Em post no dia 12, o editor da plataforma online da AIN Chad Trautvetter repercutiu o momento do setor de aviação executiva segundo as estatísticas de atividade de vôo mais recentes da pesquisa e análise de dados do setor pela Argus International.
Trautvetter escreveu que a atividade de vôos de aeronaves executivas a turbina aumentou 2,7% no mês passado (maio) em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelo crescimento de 14% nas regiões da África, Ásia-Pacífico (APAC) e América do Sul, de acordo com os dados mais recentes da pesquisa TraqPak da Argus International. A América do Norte e a Europa registraram ganhos modestos de 0,9% e 0,6%, respectivamente, na base de comparação anual.
Os analistas da Argus International prevêem para junho, em relação a 2024, um aumento de 1,1% na atividade de vôos na América do Norte e um aumento de 0,4% na Europa.
“A atividade da aviação executiva continua resiliente em meio à incerteza econômica”, disse Travis Kuhn, vice-presidente sênior de software da Argus. “A atividade na América do Norte parece forte rumo ao verão, e tivemos um bônus adicional de atividade positiva na Europa em maio. Junho promete mais céu azul, mas, como sempre, monitoraremos”, completou Kuhn.
Na América do Norte, todas as categorias de aeronaves, exceto jatos de médio porte, apresentaram ganhos de atividade em relação a maio de 2024:
– jatos leves, +1,9%;
– jatos de cabine grande, +1,7%; e,
– turboélices, +0,8%.
Os vôos com jatos de médio porte permaneceram praticamente estáveis, com queda de 0,1%.
Por operação, apenas os voos de compartilhamento registraram ganho — alta de 6,8% em relação a 2024 -, enquanto os vôos dos segmentos de transporte privado (PART-91) e de transporte por demanda/fretamento (PART-135) apresentaram queda mais lenta, com redução de 0,2% e 0,8%, respectivamente. Duas subcategorias individuais apresentaram aumentos de dois dígitos: jatos compartilhados cabine larga (+23,8%) e jatos compartilhados leves (+15,9%).
O “ganho surpresa” da Europa, no mês passado, com alta de 0,6% (quando analistas da Argus esperavam uma queda de 3,6%), deveu-se a um aumento na atividade de jatos de médio porte (+1,5%) e de cabine larga (+4,8%), compensado por turboélices (-1,2%) e jatos leves (-2,8%).
Enquanto isso, os turboélices impulsionaram a atividade de vôos no restante do mundo, com um aumento de 23,3%, seguidos por jatos leves (+10,1%), de cabine larga (+9,3%) e de médio porte (+0,8%).
O mapa do mercado aquecido da Argus indica que o Brasil e a Austrália tiveram destaque nesses ganhos. [EL] – c/ fonte