Atividade global de vôos de aeronaves executivas fica estável no mês passado (nov.), caindo apenas 0,3% em relação a novembro de 2023, aponta dados da pesquisa da Argus International, em 08.12.24
A atividade global de vôos de aeronaves executivas ficou estável no mês passado (nov.), caindo apenas 0,3% em relação a novembro de 2023, com a América do Norte tendo um declínio mais forte do que o esperado inicialmente, desacelerando 3,8% na base de comparação anual (YoY), e com a praticamente estabilidade do mercado europeu, diminuindo 0,8%, enquanto os vôos no resto do mundo subiram 18,3% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados mais recentes da pesquisa TraqPak, da Argus International.
“A atividade de novembro na América do Norte deveria cair, mas desacelerou um pouco mais do que o planejado. A atividade de cabine larga continua a ser um catalisador para declínios, já que tanto o [o segmento] PART-91 [transporte privado] quanto o 135 [transporte por fretamento] relataram um declínio de dois dígitos nesta classe de cabine no mês passado”, disse o vice-presidente de software da Argus, Travis Kuhn. “Olhando para o futuro, esperamos que a primeira quinzena de dezembro seja ligeiramente superior à do ano passado, com um ganho geral esperado de 1,6% na América do Norte” disse Kuhn. Ele também prevê que a Europa verá um aumento de 1% neste mês.
Na América do Norte, a atividade de aeronaves compartilhadas produziu o único ganho entre as categorias operacionais no mês passado, aumentando 5,1% YoY. Os vôos do segmento PART-135 caíram 3,5%, enquanto o PART-91 caiu 7,5%.
Ainda na América do Norte, todas as categorias de aeronaves nesta região foram negativas no mês passado, com jatos de cabine larga ficando mais para trás, caindo 12,4% em relação a novembro de 2023. Os jatos de médio porte seguiram com um declínio de 3,5%, os jatos leves caíram 1,7% e os turboélices perderam 1,2%.
A Europa se saiu melhor em novembro, com todas as três categorias de jatos apresentando tendência positiva em relação ao ano anterior: jatos leves, alta de 1,6%, jatos médios, alta de 3,5%, e jatos cabine larga, alta de 1,1%. No entanto, esses ganhos foram mais do que neutralizados por uma queda de 9,1% YoY em vôos de turboélice no mês passado.
O resto do mundo continuou a ser um “termômetro” para a atividade da aviação executiva, com turboélices com uma alta de 26,3%, seguidos por jatos de médio porte com alta de 18,3%, jatos leves, alta de 17,8%, e jatos de cabine larga, +5,9%. [EL] – c/ fonte