Blackhawk inicia testes de vôo de certificação da FAA para seu programa de atualização-remotorização Pilatus PC-12 XP67P Engine+, em 11.05.22


A Blackhawk Aerospace iniciou os testes de vôo de certificação da FAA para seu programa de atualização-remotorização Pilatus PC-12 XP67P Engine+.

A Blackhawk divulga que a atualização de upgrade substitui o motor Pratt & Whitney Canada PT6A-67B, de 1.200 SHP, por um novo motor PT6A-67P, de 1.200 SHP, que fornece mais potência e maior eficiência, cuja metalurgia aprimorada fornece uma limitação mais alta de temperatura interna interestágio da turbina (ITT) de 850ºC, com ITT contínuo máximo para subida e cruzeiro de 760ºC  para o -67B ante 820ºC para o XP67P. O XP67P produz 142 SHP termodinâmico (Equivalent SHP– ESHP) adicionais do que o motor original do PC-12 (PT6A-67B).

Segundo prospectos da Blackhawk, a atualização XP67P Engine+ será capaz de produzir 1.200 SHP até o FL230 (altitude com torque pleno), com maior potência permitindo uma maior capacidade de subida e um menor tempo de ascensão (razão de subida 25% maior), maior velocidade de cruzeiro, além de níveis de cruzeiro mais elevados, e melhor performance de decolagem em pistas em condição de alta temperatura em alta altitude.

O prospecto promete menores custos operacionais, oferece garantia de 3.600 horas (ou 2.500 horas ou cinco anos com cobertura prorated de TBO de 3.600 horas).

“A Blackhawk está animada para iniciar os testes de certificação para o programa XP67P e trazer a conversão um passo mais perto da realidade para os operadores de PC-12”, disse o presidente e CEO da Blackhawk, Jim Allmon. “Este é um novo mercado para nós que se encaixa naturalmente em nossa lista de aeronaves atuais aplicáveis, e esperamos entregar essa atualização aos operadores da Pilatus em breve”, completou Allmon.

A Blackhawk estima que mais de 600 aparelhos PC-12 são elegíveis para a atualização, muitos dos quais com motores em revisão TBO ou próximos.

A aprovação do STC/CST da FAA do XP67P no PC-12 está prevista para o início do próximo ano, com a aprovação da EASA logo em seguida. [EL] – c/ fontes