Bombardier inaugura oficialmente nova planta de produção – de toda a Família Global – em Toronto, em 11.05.24


No dia 1º de maio, a Bombardier inaugurou oficialmente o seu centro de fabricação de última geração no Aeroporto Internacional Pearson (CYZZ), em Toronto (Canadá), que alocará os trabalhos de montagem de alta precisão para a Família de aeronaves executivas Global.

Com esta inauguração, a Bombardier marca um marco importante e seu firme compromisso de continuar a entregar os melhores jatos executivos do mundo.

A nova instalação de classe mundial foi projetada tendo em mente a sustentabilidade e possui recursos que reduzirão o consumo de energia em quase 60%.

Matéria da mídia AIN, postado no dia 01, pela editora da revista mensal Kerry Lynch, divulgou a inauguração formalmente do novo centro de montagem de aeronaves Global, um investimento de US$ 500 milhões no “Internacional Pearson”, em Toronto, marcando a transição completa de sua unidade de produção da unidade (fábrica) próxima em Downsview.

Coincidindo com o Dia do Investidor da fabricante, a celebração – cerimônia de inauguração oficial – atraiu cerca de 4.000 pessoas, entre funcionários, seus familiares, acionistas e dignitários.

A migração e inauguração oficial ocorreu pouco mais de um mês depois que a Bombardier despachou o último jato Global 7500 produzido em Downsview. O jato deixou as instalações em 23 de março, marcando a conclusão de uma transição para a planta no “Pearson” que foi iniciada em setembro do ano passado.

A Bombardier transferiu, metodicamente, as linhas de montagem de Downsview ao longo de seis meses, transferindo centros de trabalho específicos – incluindo todas a ferramentaria e todo pessoal associado – em ciclos de três semanas.

Os modelos Global 5500/6500 foram totalmente transferidos, primeiro. “Esvaziamos progressivamente as instalações de Downsview e ocupamos progressivamente as novas instalações do Pearson”, disse Graham Kelly, vice-presidente de operações de aeronaves globais nas unidades de Toronto e de Red Oak, no Texas (EUA). “Agora tudo está aqui … e todos os elementos do nosso negócio estão agora nas instalações da Pearson”, pontuou Kelly.

Quanto ao Downsview, a Bombardier não é mais dona do “sítio” fabril, Kelly disse.

“Escolhemos o Aeroporto Pearson porque era a pista mais próxima de nossas instalações existentes em Downsview, e precisávamos garantir que nossos recursos e nossa força de trabalho qualificada estivessem disponíveis para apoiar nossas novas instalações”, disse Kelly, acrescentando que a Bombardier transferiu todos os 2.500 trabalhadores para a nova fábrica.

A localização da nova planta no “Pearson” proporcionou a redução certa para a área ocupada pela Bombardier, abrangendo 40 acres (161.874 m²) em vez da área de 400 acres da planta em Downsview.

“Precisávamos apenas de 40 acres e queríamos criar um edifício que fosse de última geração, mas que também tivesse toda a Família Global sob o mesmo teto e numa operação de fluxo único”, disse Kelly.

Observando que a instalação de Downsview tinha mais de 90 anos, Kelly disse que os programas de aeronaves Bombardier estavam espalhados por várias baias. “Embora fossem boas há 90 anos, não estavam criando um fluxo ideal para a nossa produção”, ele observou.

Cada baia de Downsview podia acomodar quatro aeronaves, mas nas novas instalações, a Bombardier pode acomodar 20 aeronaves sob o mesmo teto, observou Kelly. “E podemos mover a linha em quatro horas”, Kelly acrescentou.

A nova instalação de 770.000 pés² (71.535 m²) abriga duas linhas de produção fluindo em uma configuração em forma de “C”, com a montagem Global 7500 distribuída por uma linha em um anel externo e a montagem Global 5500/6500 numa linha disposta em um anel interno.

O fluxo de produção compreende diversas posições divididas em três grandes atividades: [1] movimentação de grandes componentes, onde chegam peças-chave de todo o mundo, [2] aeroestruturas, onde todos os componentes principais são unidos, e depois a [3] linha de montagem final, onde os sistemas são integrados e testados. Posteriormente, as aeronaves passam para o ciclo de “pré-vôo” em um hangar separado que pode acomodar seis aeronaves. Lá, as aeronaves são testadas e preparadas para a certificação.

Kelly descreveu os inúmeros benefícios do novo “sítio” de fabricação e layout da planta de produção, principalmente as eficiências.

“As pessoas podem trabalhar em qualquer um dos programas aqui. Temos ferramentas e processos semelhantes, o que nos dá muito mais flexibilidade. Ter ambos os programas sob o mesmo teto nos trazem grandes benefícios do ponto de vista operacional”, explicou Kelly, para prosseguir: “Isso nos permite transferir nosso pessoal dentro da mesma instalação para programas diferentes. Isso nos permite compartilhar as melhores práticas entre os programas porque estamos próximos um do outro. Então, isso está desmontando muitos dos silos [concentrações] que tínhamos nas instalações de Downsview. Aqui, trabalhamos como uma grande equipe e começamos a ver um maior diálogo e compartilhamento de melhores práticas dentro das instalações”.

A tecnologia de produção é a mesma em termos de robótica, como a utilizada no programa Global 7500. Mas, Kelly observou: “O que fizemos, no entanto, foi otimizar a linha e o fluxo e nossos recursos, como kit de peças, kit de hardware e ferramentaria em ponto único para cada um dos centros de trabalho. Então, costumávamos equipar a pessoa. Agora, preparamos o centro de trabalho”.

O centro também está proporcionando benefícios ambientais substanciais, acrescentou Kelly. A instalação reduziu o consumo de energia em até 60% e foi projetada com recursos como tanques subterrâneos de fluxo de combustível que permitem à empresa recircular o combustível.

A instalação possui um corredor de corrida no solo com uma barreira acústica que reduz significativamente o ruído, eliminando a necessidade de ir até o “Pearson” para corridas no solo em alta velocidade. [EL] – c/ fonte