Cerca de 240 pipas são recolhidas no Aeroporto da Pampulha, em BH, em três meses, em 31.08.23


Fonte: g1 – 31/08/2023
Cerca de 240 pipas foram recolhidas na área operacional do Aeroporto da Pampulha (SBBH), em Belo Horizonte, em apenas três meses, entre maio e julho deste ano.
Segundo a CCR Aeroportos, concessionária que administra o terminal, os “papagaios” representam riscos para as operações, porque podem danificar os componentes das aeronaves, principalmente durante a decolagem e o pouso. De acordo com a operadora aeroportuária, as pipas ainda podem ser sugadas pelos motores, resultando danos, enquanto o cerol é capaz de cortar ou danificar equipamentos e causar acidentes.

Outro perigo é o de pessoas tentarem entrar indevidamente nas áreas restritas do aeroporto para recuperar pipas.

Em julho deste ano, uma coruja foi resgatada com ferimentos graves, dentro do aeroporto, após ser atingida por uma linha de cerol. A ave teve a asa amputada.

A área de operações e segurança operacional do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (SBCF), em Confins, na região metropolitana, também atua para evitar pipas em áreas do terminal. Segundo a concessionária BH Airport, em cinco anos, há registros de dois casos de pessoas soltando papagaio nas proximidades – a localização do aeroporto, fora dos centros urbanos, contribui para o número baixo.

Em Confins, outra preocupação são os animais na pista de pouso e decolagem. No ano passado, profissionais do terminal capturaram e realocaram 343 animais silvestres.

O terminal trabalha com a técnica da falcoaria – metodologia que usa aves de rapina, as carnívoras, para a caça – e tem um cachorro treinado para identificar ninhos, ovos e aves. De acordo com a concessionária, os animais são direcionados para áreas seguras.

Cidade dos Hangares” na “Pampulha
Na Pampulha, a CCR Aeroportos lançou o projeto “Cidade dos Hangares”, que apresenta oportunidades de áreas para construção de hangares no aeroporto. A iniciativa inovadora vai reforçar a vocação de aviação executiva do aeroporto que fica em importante acesso para a cidade de Belo Horizonte e da região metropolitana de BH, com infraestrutura e serviços que promovem comodidade, segurança e conforto.

As áreas serão a partir de 4.000 m² (um lote já vendido no lançamento do projeto). Ao todo, serão comercializados mais de 370.000 m² para exploração para diversos tipos de negócio: hangar privado; hangar de empresa de manutenção aeronáutica; MRO de empresas aéreas; táxis aéreos e compartilhamento de aeronaves; escolas de formação aeronáutica; terminais de passageiros da aviação geral, entre outros. Os projetos dos cessionários serão necessariamente aprovados pela Engenharia CCR Aeroportos.

A Cidade de Hangares oferece, em cada localidade, infraestrutura básica para viabilizar conforto, segurança e praticidade aos clientes e toda a cadeia de negócios da aviação executiva.

A infraestrutura que será entregue em todos os projetos consiste de:

  • terraplanagem e sistema de drenagem;
  • taxiway de acesso aos hangares (código B ou C, a depender do aeroporto);
  • pontos de água, esgoto, energia elétrica e cabeamento de internet até a entrada do lote;
  • via de acesso para veículos – lado terra;
  • guarita de acesso compartilhada; e,
  • direito à operação 24H, com balizamento noturno e auxílio-rádio, para operação VFR diurno/noturno e IFR diurno/noturno.

A previsão da entrega dos lotes prontos para a construção dos hangares é em até 24 meses.