CGNA coordena a Tomada de Decisão Colaborativa (CDM) com foco na melhoria do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, adotando medidas para promover o equilíbrio entre a demanda e a capacidade, envolvendo a coordenação entre os órgãos envolvidos, em 19.09.24


Em nota no dia 16, o DECEA divulgou a função e importância do Modelo de Decisão Colaborativa (CDM), como ferramenta mais adequada para o trabalho, e desafio, de gerenciamento do fluxo de aeronaves em um país de proporções continentais, como o Brasil.

O conceito CDM busca aprimorar a eficiência operacional, a previsibilidade e a pontualidade dos vôos, através da tomada de decisões conjuntas em relação ao fluxo de tráfego aéreo e às operações aéreas.

O monitoramento de aeronaves no espaço aéreo brasileiro é acompanhado durante 24 horas por dia, no Salão Operacional do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

Profissionais de controle de tráfego aéreo, administradoras de aeroportos e empresas aéreas atuam em conjunto nas medidas de gerenciamento do tráfego aéreo.

O CGNA é responsável pela análise das intenções de voos das aeronaves, no que diz respeito ao comprometimento da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, tendo em vista a harmonização do fluxo do tráfego aéreo.

Atuando estrategicamente na fase de planejamento dos vôos regulares e taticamente durante as operações diárias, o CGNA busca minimizar impactos decorrentes da flutuação do equilíbrio entre capacidade e demanda, a fim de garantir a segurança das operações, a regularidade e a pontualidade dos vôos. Assim, executa ações de gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à qualidade dos serviços prestados no âmbito do controle do espaço aéreo, em tempo real e a partir das intenções de vôo.

“As decisões são tomadas de forma colaborativa, a fim de amenizar e dirimir impactos na circulação aérea do país, visando à manutenção da segurança e da fluidez da navegação aérea”, afirma o comandante do CGNA, coronel-aviador Marcelo Franklin Rodrigues.

Tendo em vista os grandes eventos sediados no Brasil, esse mesmo modelo de decisão colaborativa foi implantado pelo CGNA com a ativação da “Sala Master” de Comando e Controle, funcionando com a troca de informações e pronta resposta de todos os participantes.

Todo o sucesso destas ações se deve ao bem estruturado planejamento estratégico. De maneira colaborativa, a “Sala Master” reuniu autoridades de diferentes órgãos que, juntos, deliberaram sobre questões ligadas à segurança do fluxo de aeronaves e ao controle e à defesa do espaço aéreo brasileiro.

Durante a Reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, em novembro deste ano, e a COP30, em Belém (PA), em 2025, serão também realizadas ações de gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo e de defesa aérea com a ativação da “Sala Master” para esses próximos grandes eventos no Brasil.