CINDACTA-IV amplia a prestação do serviço de informação de vôo (FIS) para toda a FIR-AZ, em 10.08.21


No último dia 06, o CINDACTA IV promoveu a ampliação da prestação do Serviço de Informação de Vôo para toda a FIR-AZ. Os setores ao norte da região de Manaus (AM) e Belém (PA) e a região norte de Porto Velho (RO) já se encontram operacionais desde agosto de 2020.

Dessa forma, apesar das adversidades no cenário da aviação, em função da pandemia por COVID-19, o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) reafirma seu compromisso em progredir na prestação do serviço seguro e eficiente para a comunidade aeronáutica.

Para o espaço aéreo não-controlado (Classe G) são permitidos vôos VFR e IFR, recebendo somente serviço de informação de vôo (ATS/FIS), sempre que factível. Dentre as principais informações prestadas pelo FIS, destacam-se as condições operacionais dos aeródromos e auxílios à navegação, as condições meteorológicas e as informações que contribuem para a segurança da navegação aérea.

No passado, em virtude de uma série de fatores, a prestação do FIS ficou degradada para algumas regiões e passou a ocorrer somente para as aeronaves voando sob regras IFR ou em emergência. Por essa razão, em 2019, foi iniciado o planejamento para ampliar a prestação do FIS de forma gradual e contínua, sem alterar o cenário operacional das Regiões de Informação de Vôo (FIR).

Essa ampliação visa o restabelecimento do acesso de usuários do SISCEAB à provisão do FIS, notadamente aqueles vôos em regra VFR em espaços aéreos classe G, de modo a possibilitar a esses vôos os benefícios advindos da prestação de tal serviço.

Até o dia 05 de agosto de 2021, o serviço FIS era prestado nos setores 3, 4, 9, 10, 11 e 12 da FIR amazônica, porém a partir do dia 06 de agosto o serviço de informação de voo passou a ser prestado integralmente nas regiões de informação de vôo de Recife (FIR-RE) e Amazônica (FIR-AZ).

O primeiro tenente especialista em comunicações Arthur Fernandes Silva, gerente do projeto e membro da Seção de Planejamento de Comunicações, Navegação, Vigilância e Inspeção em Vôo (DPLN2), destacou o empenho dos militares envolvidos no CINDACTA-IV, cuja contribuição é essencial para o progresso do empreendimento de ampliação da prestação do serviço FIS no Brasil.

“Esse é mais um importante passo na continuidade e ampliação da prestação do serviço de informação de vôo no Brasil. A prestação do serviço FIS de forma integral nas regiões de informação de vôo Amazônica e de Recife é a reafirmação do compromisso do COMAER com a comunidade aeronáutica brasileira”, ressaltou o chefe do SDOP do DECEA, brigadeiro do ar Eduardo Miguel Soares.

A FIR Amazônica (FIR-AZ) é um espaço aéreo Classe G entre a superfície e FL245, exceto estratos por áreas e setores específicos no espaço aéreo inferior, e Classe A a partir do FL245 (espaço aéreo superior UTA).

O espaço inferior (CTA) na FIR Amazônica compreende os seguintes espaços:
[a] CTA Amazônica 1: espaço aéreo Classe A entre FL145 e FL245, em:
     [a.1] área circundando Tabatinga/AM, com raio de 26 MN de Leticia
     [a.2] área circular de raio de 60 MN de Manaus/AM
     [a.3] área circular de raio de 60 MN de Belém/PA
[B] CTA Amazônica 2: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Manaus/AM
[C] CTA Amazônica 3: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Belém/PA
[D] CTA Amazônica 4: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Macapá/AP
[E] CTA Amazônica 5: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de São Luís/MA
[F] CTA Amazônica: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Porto Velho/RO
[G] CTA Amazônica 7: espaço aéreo Classe D entre FL100 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Rio Branco/AC
[H] CTA Amazônica 8: espaço aéreo Classe D entre FL110 e FL145, na área circular de raio de 60 MN de Cuiabá/MT