Cooperação entre DECEA e operadores aéreos promove maior eficiência e sustentabilidade no tráfego de Guarulhos (SP), com operação em momentos de baixa demanda por rotas de chegada (STAR) mais diretas, em 24.09.24


Conforme nota publicada nesta terça dia 24, a cooperação entre o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), por meio do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), e operadores aéreos tem se mostrado fundamental para a exploração de novas oportunidades de otimização das operações. Este esforço conjunto possibilita não apenas uma melhoria na eficiência operacional do espaço aéreo, mas também contribui de forma significativa para a redução dos impactos ambientais, ao mesmo tempo que mantém os mais altos níveis de segurança e desempenho.

Ajustes operacionais foram realizados entre o CRCEA-SE e as principais empresas que operam na Terminal São Paulo – dentre elas, a LATAM, GOL e Azul – e empresas internacionais representadas pela IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), no sentido de permitir que para momentos de baixa demanda, seus vôos com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SBGR) fossem planejados utilizando rotas de chegada (STAR) mais diretas. Esse ajuste teve como principais benefícios o uso mais eficiente do espaço aéreo, bem como a expressiva economia de combustível, uma vez que se trata do aeroporto de maior movimento do país e que rotas mais curtas reduzem o tempo de voo, diminuindo o consumo excedente e, consequentemente, a emissão de CO2.

Como foi caso da LATAM, que despachou 212 vôos durante o mês de agosto utilizando STAR diretas para Guarulhos, durante o período (noturno/madrugada) das 01h às 04h, horário local. Essa modificação resultou em uma economia total de 75 toneladas de combustível e uma redução no consumo adicional (também conhecido como SBO – Surplus Burn of Fuel) de 14 toneladas, o que evitou a emissão de aproximadamente 43 toneladas de CO2 na atmosfera.

A adesão operacional de seus despachantes de vôo a essa nova metodologia foi de 91,4%, com 232 vôos, 20 a mais que o previsto, operando nessa faixa horária.

Projeções indicam que até o final do ano, serão economizadas 360 toneladas de combustível no planejamento de vôos, com uma redução adicional de 65 toneladas de consumo adicional (SOB) e 205 toneladas de CO2.

Para o ano completo, estima-se uma economia anual comparativa de 150 toneladas de combustível SBO e 475 toneladas de CO2, resultados que demonstram o impacto positivo da sinergia entre os gestores do tráfego aéreo e as companhias aéreas.