DECEA finaliza apronto para a COP30 e ativa Sala Master de Comando e Controle (no RJ), para atender o evento, em 04.11.25
Em nota no dia 03, o DECEA divulgou que ativou, nesse dia, a Sala Master de Comando e Controle, localizada no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro (RJ). A estrutura funcionará entre os dias 03 e 09 de novembro como núcleo estratégico para a coordenação das operações aéreas durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA).
Militares da Força Aérea Brasileira (FAB), representantes de órgãos governamentais e de entidades do setor de aviação estão de prontidão para monitorar o tráfego aéreo e coordenar as chegadas e partidas de Chefes de Estado e de Governo. Foi ativado também uma Célula Local nas instalações do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Belém (DTCEA-BE) em apoio à Sala Master, em razão da segurança dos chefes de Estado e de Governo.
O diretor-geral do DECEA, tenente-brigadeiro do ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, esteve no CGNA para acompanhar o início das atividades. Também participaram da visita o vice-diretor do DECEA, major-brigadeiro engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski, e o chefe do Subdepartamento de Operações, brigadeiro do ar James Souza Short.
Durante a visita, os oficiais conheceram a dinâmica operacional da Sala Master, cujo trabalho conjunto busca agilizar a tomada de decisão, visando um fluxo de tráfego aéreo seguro e ordenado durante a COP30.
“É importante fazer a coordenação e a integração entre os diversos órgãos envolvidos, com o objetivo de promover a segurança dos Chefes de Estado e delegações, e não prejudicar os voos que acontecem no espaço aéreo brasileiro”, pontuou o diretor-geral do DECEA.
O comandante do CGNA, coronel aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira, destacou as principais atribuições da Sala Master de Comando e Controle. “O objetivo é monitorar o espaço aéreo e com a ativação das áreas de exclusão garantir a segurança das autoridades e da navegação aérea, visando ter o mínimo de impacto para o usuário do espaço aéreo”, ressaltou o oficial.
A atuação integrada entre o DECEA, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e demais órgãos da comunidade aeronáutica segue o modelo de decisão colaborativa, baseado na troca contínua de informações e na pronta-resposta dos participantes. “Estamos focados em garantir operações aéreas seguras e com celeridade, colaborando para o êxito do evento”, afirmou o tenente-brigadeiro do ar Medeiros.
Em nota no dia 01, o DECEA divulgou que realizou, no dia 31, a reunião de apronto para apresentar as ações de defesa e coordenação do espaço aéreo durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro.
A reunião ocorreu de forma híbrida, na sede do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro (RJ), e contou com a participação de aproximadamente 100 profissionais, sendo mais de 70 por videoconferência e o restante presencialmente. O encontro teve a participação de representantes de diversos órgãos envolvidos, como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a Base Aérea de Belém, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal, além de outros órgãos governamentais e entidades dos setores de aviação e de segurança pública.
Na abertura do evento, o chefe do Subdepartamento de Operações, brigadeiro do ar James Souza Short, ressaltou a importância da integração entre os diversos entes que participaram do planejamento e reforçou que a presença de representantes de diferentes órgãos permite decisões rápidas e o compartilhamento de informações fundamentais para garantir segurança e fluidez no controle do espaço aéreo.
O chefe da divisão de operações do CGNA, tenente-coronel aviador Antonio Carlos Marins Pedroso Filho, apresentou as ações de coordenação do espaço aéreo que serão realizadas a partir da Sala Master de Comando e Controle, que inclui o planejamento de chegada e saída dos chefes de Estado e de Governo.
Também foram detalhadas a criação das áreas de exclusão em determinadas porções do espaço aéreo brasileiro, com tamanhos e níveis de acesso diferentes, tendo em vista a segurança e o impacto operacional durante o evento. Todas as mudanças constam na Circular de Informação Aeronáutica (AIC) nº 46/25. Elaborado pelo DECEA, o documento também divulga os procedimentos gerais e específicos a serem seguidos pelos pilotos em comando e pelos órgãos de controle de tráfego aéreo do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) no decorrer do evento.
Segundo o comandante do CGNA, coronel aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira, o objetivo foi fazer com que todos compreendessem o cenário do evento COP30 de forma ampla e integrada e identificassem de que forma as ações de cada ente envolvido serão necessárias para colaborar com o sucesso da Conferência. Ele lembrou que todo esse planejamento é baseado em processos conduzidos em grandes eventos anteriores, como a Copa do Mundo, as Olimpíadas, o G20 e o BRICS.
