DECEA opera Estações Meteorológicas de Altitude Automáticas (EMA-A) em Uruguaiana (RS) e em Fernando de Noronha (PE) e planeja implantar mais seis unidades (uma no sul e cinco na Amazônia) entre 2025 e 2027, em 04.09.24
Em nota no dia 02, o DECEA promoveu que o Serviço de Meteorologia Aeronáutica no Brasil é de responsabilidade do Depto. Nesse cenário, a operação das estações meteorológicas de superfície, de altitude e os radares meteorológicos transmitem informações meteorológicas e geram previsões úteis para a aviação mundial.
Um dos destaques do avanço tecnológico nesta área é a implantação das Estações Meteorológicas de Altitude Automáticas (EMA-A) em Uruguaiana (RS) e em Fernando de Noronha (PE), que trouxeram maior eficiência operacional e confiabilidade para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. As EMA-A das localidades de Uruguaiana e Fernando de Noronha são monitoradas pelo Segundo e Terceiro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA-II e III), respectivamente.Em um futuro próximo, o DECEA fará a implantação de mais 6 (seis) Estações Meteorológicas de Altitude Automáticas (EMA-A) em outras localidades pelo Brasil – uma no sul e cinco na Amazônia, com previsão para:
– Canoas (RS), no 2º semestre de 2025,
– Cruzeiro do Sul (AC), no 1º semestre de 2026,
– Macapá (AP), no 2º semestre de 2026,
– Santarém (PA), no 2º semestre de 2026,
– Tiriós (PA), no 1º semestre de 2027, e,
– Manicoré (AM), no 2º semestre de 2027.
As EMA-A destinam-se a coletar e processar os dados meteorológicos, especialmente de temperatura, de umidade e de pressão, desde a superfície até níveis superiores da atmosfera, utilizando-se de sinais enviados por radiossonda lançada e acoplada a um balão meteorológico. A principal finalidade é melhorar os serviços meteorológicos de análise, vigilância e previsão nas áreas das Regiões de Informação de Vôo (FIR), onde o acesso de recursos humanos se tornem inviáveis.
Essas estações de sondagem trazem, de forma pioneira, a funcionalidade de automaticidade no lançamento de balões e atuam em locais geograficamente remotos, de difícil acesso e em condições adversas.
“Oferecem uma alta capacidade de sondagem autônoma, podendo ficar até quatro semanas desassistidas. Por meio do Sistema de Controle Remoto e Monitoração, os técnicos controlam as sondagens e realizam diagnósticos à distância, resultando na redução dos custos operacionais do sistema”, explica a chefe da divisão técnica da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), major engenheira Talita da Cunha Mattos.