DECEA promove encontro “operacional” com aéreas, concessionárias e associações, em 20.05.22
No último dia 05 (maio), o DECEA promoveu um encontro operacional com cias. aéreas, associações e concessionárias aeroportuárias, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro.
Na abertura do encontro, o chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, brigadeiro do ar Eduardo Miguel Soares, destacou a importância da reunião que incluiu diferentes participantes–agentes.
Estiveram presentes a Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (ABRAPHE), a Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), as companhias aéreas: Azul e Azul Conecta, Gol, LATAM, Voepass, e as concessionárias aeroportuárias Aena Brasil, BH Airport, CCR Aeroportos, Fraport, GRU Airport, INFRAERO, Inframerica, NAV Brasil, Rio Galeão, Vinci e Viracopos.
“Gostaria de dizer o quanto é importante associações, aéreas e aeroportos estarem juntos e com o mesmo objetivo: o de tornar a navegação aérea mais eficiente e fluida para ajudar no desenvolvimento do país”, destacou o brigadeiro Miguel. O oficial-general explicou que a criação do CGNA foi um grande avanço para a aviação, por ter se tornado ponto de referência em ações colaborativas justamente por promover um diálogo entre os entes envolvidos. “Isso fez do CGNA uma organização importante no contexto da aviação brasileira”, completou.
Após apresentação do DECEA e CGNA, foram realizadas palestras de alguns dos representantes que participaram do encontro, a palavra foi concedida a todos os que fizeram solicitação prévia. De modo geral, cada uma delas fez um briefing com características de suas instituições, e propôs temas para debates e sugestões, sempre com ‘olhar’ para o melhor cenário da aviação.
Uma das participantes, a CEO da Fraport, Sabine Trenk, agradeceu ao DECEA, ao CGNA e ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) pela abertura em tratar temas com transparência, como se requer em questões que envolvem a aviação. Trenk fez menção ao apoio que recebeu do DECEA e CGNA nos processos relacionados às obras nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre, administrados pela Fraport. “Sem este suporte, disposição e ajuda, não seria factível chegar onde estamos. Gosto do espírito de colaboração com o qual logramos superar todas as dificuldades. O Brasil é um exemplo para outros países, esperamos que neste tempo pós-pandemia possamos voltar a níveis de tráfego mais altos e finalmente aproveitar desta estrutura que foi construída.
Da mesma forma, o diretor de operações da Azul Linhas Aéreas, representando também a Azul Conecta, comandante Rubens Schaefer, avaliou positivamente a sinergia entre o setor aéreo e, como exemplo, citou os encurtamentos no espaço aéreo brasileiro. “Rotas mais diretas proporcionam economia e eficiência operacional. Se pensarmos no aquecimento global estamos conseguindo reduzir a emissão de CO2 na atmosfera, que é o que todo mundo busca hoje, esse é o nosso principal objetivo”, avaliou o cmte. Schaefer.
O cmte. André Danita, representando a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (ABRAPHE), disse que o helicóptero desempenha um papel importante como ferramenta operacional no país, quando se pensa na extensão do território nacional. “É uma oportunidade única em que reunimos controle do espaço aéreo, gerenciamento da navegação aérea e aeroportos. Tentamos transmitir as nossas demandas e agradecemos a iniciativa do DECEA em promover este encontro. Estamos abertos a colaborar, a trazer informações e sugestões para que a aviação cresça da maneira mais eficiente e atendendo a todos os interesses de maneira balanceada”.
O chefe do CGNA concluiu dizendo aos representantes do setor aéreo, que todos compõem a equipe do Centro. “As interações, tudo o que fazemos é em prol de todos. Quando temos um problema todos têm apoiado, inclusive quando são necessárias modificações internas, o que contribui para um ambiente cada vez mais colaborativo”.