EBAA-França pressiona a reversão de imposto sobre vôos por fretamento, em 24.05.25


Em post no dia 22 na plataforma on line da AIN, o editor-chefe da mídia Charles Alcok repercutiu que os líderes franceses da aviação executiva estão pressionando o governo da França para rever, numa completa reversão, as altas taxas sobre passageiros incidentes em vôos fretados, do transporte privado, aplicadas a partir de março.

De acordo com Charles Aguettant, presidente da EBAA-França, o primeiro-ministro francês, François Bayrou, reconheceu que o chamado Solidarity tax (imposto de solidariedade) foi mal concebido, gerando esperanças de que a entidade representativa da aviação executiva consiga persuadir o governo francês a aceitar propostas alternativas.

Com o governo francês precisando fechar um déficit de € 40 bilhões em seu orçamento de 2026, ainda não se sabe se o governo reverterá sua política de mirar em viajantes ricos.

No entanto, durante o evento EBACE (feira da aviação executiva européia) desta semana em Genebra (Suíça), Aguettant disse para a AIN que as complexidades em torno dos requisitos para as operadoras que voam de aeroportos franceses cobrarem o imposto resultaram em um rendimento fiscal de apenas € 5 milhões a € 10 milhões — bem abaixo dos € 100 milhões planejados —, mas custando às operadoras clientes desencorajados pelos custos “inflados” nos preços dos vôos fretados.

O orçamento da França para 2026 deve ser definido em setembro ou outubro, e a EBAA-França pretende manter negociações diretas com altos funcionários do governo até lá. O grupo já pressionou ministérios de economia, orçamento e transportes.

A notícia da França fez parte de uma atualização fornecida durante uma sessão da conferência EBACE 2025 sobre os desafios tributários enfrentados pela aviação executiva. Isso incluiu detalhes sobre os impostos de luxo aplicados na Espanha e na Itália. [EL] – c/ fonte

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https://aib-el.com.br/na-franca-voos-fretados-sao-cobrados-de-impostos-sobre-passageiros-punitivos-taxas-aplicaveis-a-partir-de-1o-de-marco-sao-ate-300-mais-altas-do-que-os-impostos-a/