Efeitos do “tarifaço” Trump à EMBRAER, por conta da sua exposição por exportação ao mercado americano, em 11.07.25


Conforme artigo no dia 10 de Lara Rizério, editora de mercados da mídia de negócios InfoMoney, dentre todas as empresas brasileiras que podem ser afetadas pela tarifa geral de 50% anunciada no dia 10 pelo presidente do EUA, Donald Trump, uma em especial ganha destaque, principalmente por ter grande parte da sua receita proveniente de exportações para a maior economia do mundo. Trata-se da EMBRAER, cuja ação na Bolsa Brasileira (EMBR3) tem uma alta acumulada de mais de 100% na cotação no acumulado de 12 meses, mas que vinha sofrendo recentemente com as ameaças do presidente americano em tarifar produtos exportados do Brasil.

Conforme compilação de apuração para o artigo, a XP Investimentos aponta que a EMBRAER tem uma alta exposição ao EUA, de cerca de 60% do faturamento. A fabricante exporta principalmente jatos comerciais E175 (E1) para cias. aéreas norte-americanas e conclui a montagem de jatos executivos na Flórida; assim, os impactos diretos e indiretos podem ser significativos.

Os analistas Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes, que assinam o relatório da XP, ressaltam dois impactos principais devido ao aumento da tarifa para produtos brasileiros.

Em primeiro lugar, na divisão da Aviação Executiva, como a EMBRAER conclui a montagem dos dos jatos leves Phenom (com cerca de 35-40% do conteúdo do Brasil) e jatos médios Praetor (com cerca de 55-60% do conteúdo do Brasil) em suas instalações na Flórida, parte do CPV (Custo de Produtos Vendidos) do produto é suscetível a tarifas de importação quando os jatos são enviados do Brasil para o EUA (com a EMBRAER como responsável pela sobretaxa). Nesse sentido, a XP estima um impacto de custo de US$ 95 milhões por cada 10 pontos percentuais (p.p.) de tarifa para a sua previsão de EBIT de 2026E, ou um impacto de –55-60% em suas estimativas de EBIT (Lucro Antes de Juros e Impostos)/lucro de 2026 esperado se a tarifa de 50% for implementada, respectivamente.

Em segundo lugar, na divisão da Aviação Comercial, embora os clientes sejam os responsáveis pela cobrança tarifária, a preocupação permanece com a demanda mais fraca após um ambiente inflacionário principalmente para o modelo E175 (E1), com riscos de adiamento de entregas caso as cias. aéreas tentem evitar tais sobretaxas, embora as cláusulas contratuais (e PDP) da EMBRAER devam reduzir tais riscos.

A XP, embora veja o anúncio de Trump principalmente como uma potencial “barganha”, espera que a preocupação dos investidores permaneça alta, dado o impacto potencial significativo que uma tarifa de importação de 50% sobre produtos brasileiros sugeriria para a EMBRAER (queda 60% para a sua estimativa de lucros para 2026).

Dito isso, a XP reitera recomendação neutra no valuation (precificação), com potencial downside (baixa) em relação às estimativas de consenso (e as suas próprias projeções) se as tarifas permanecerem mais altas em relação ao previsto anteriormente.

Na mesma linha, o Bradesco BBI também ressalta que a EMBRAER é a empresa de sua cobertura mais exposta às exportações para o EUA.

Assim, estima um impacto potencial de aproximadamente US$ 220 milhões no EBIT de 2025 — cerca de 35% do total estimado para o ano. Essa estimativa considera que a tarifa entre em vigor em agosto, como estipulado na carta oficial, o que limitaria o impacto a apenas uma parte do ano.

No segmento da aviação executiva, os jatos Phenom são produzidos no EUA, enquanto os jatos Praetor têm sua montagem final no país. “Isso pode ajudar a mitigar parte do impacto, já que a produção local estaria isenta da tarifa. Ainda assim, não está claro se essa isenção seria total”, avalia o Bradesco BBI.

Para o BBI, a EMBRAER pode compensar parte do impacto por meio de:
(i) reajuste de preços em novos pedidos de jatos executivos (com efeito apenas na entrega);
(ii) aumento de preços em serviços e peças, reduzindo indiretamente o impacto nas entregas; e,
(iii) no segmento da aviação comercial, as tarifas podem levar clientes a adiar recebimentos de aeronaves.

O banco UBS BB estima um impacto de aproximadamente US$ 70 milhões nos custos da EMBRAER e um impacto de 13% na margem financeira de 2026 para cada aumento de 10% nas tarifas. O banco considera o impacto apenas sobre jatos executivos, com 40% dos jatos Phenom e 60% dos jatos Praetor sendo tarifados e 75% das vendas totais de jatos executivos para o EUA.

EMBRAER: ação na Bolsa brasileira (EMBR3) cai mais de 8% com anúncio de tarifa de 50% do EUA
Fonte: Reuters – 10/07/2025
As ações da EMBRAER na Bolsa brasileira (EMBR3) chegaram a desabar mais de 8% pela manhã desta quinta (10) reagindo ao anúncio do presidente do EUA, Donald Trump, na véspera, de uma tarifa de 50% para todos os produtos brasileiros exportados para o EUA.

Por volta de 10h30, os papéis caíam 5,57%, a R$ 73,85, tendo chegado a R$71,63 na mínima até o momento (-8,41%), entre os piores desempenhos do Ibovespa, que cedia 0,95%.

De acordo com analistas do JPMorgan, a EMBRAER é uma das mais afetadas no setor de bens de capital brasileiro, com um impacto potencial estimado de cerca de 13% na receita da fabricante.

Os analistas Marcelo Motta e Jonathan S. Koutras ponderaram que a previsão assume que todas as vendas do jato Praetor (cerca de 18% da receita) são para clientes do EUA e que o jato comercial E175 (cerca de 9% da receita) também sofreria queda de demanda. Motta e Koutras destacaram que o impacto potencial de uma tarifa de 50% sobre as exportações do Brasil para o EUA varia entre os diferentes segmentos de negócios da EMBRAER.

Na aviação comercial, os analistas citaram a participação de 35% da receita em 2024 e 12% do EBIT, e que os contratos da EMBRAER incluem cláusulas que permitem o repasse de tarifas de importação aos clientes.

Como ponto positivo, a equipe do JPMorgan lembrou que o jato E175, responsável por cerca de 9% da receita de 2024, totalmente fabricado no Brasil, não possui concorrente certificado, o que confere à EMBRAER forte poder de precificação.

Quanto à Família E2, com os jatos E190/195, os analistas acrescentaram que a EMBRAER enfrenta concorrência do A220, da Airbus, que não possui clientes no EUA.

Quanto aos jatos executivos, Motta e Koutras citaram que a montagem final ocorre em Melbourne, na Flórida — os jatos Phenom são 100% fabricados no EUA, enquanto os jatos Praetor têm entre 60% e 70% de conteúdo da América do Norte, principalmente do EUA.

“No entanto, como partes do processo são fabricadas no Brasil, esse segmento é mais impactado pelas tarifas, o que pode pressionar as margens”, estimaram no relatório enviado aos clientes do banco. “Segundo nossos cálculos, uma tarifa de 50% sobre essas peças representaria uma redução significativa nas margens, com impacto de até 15% no EBIT dos jatos executivos no pior cenário”, completaram os analistas.

“Assumindo que 25% da receita de serviços e suporte no EUA seja representada por importações do Brasil, o impacto estimado seria de cerca de 5% no EBIT desse segmento”, calculam os analistas da equipe do JPMorgan.

Na unidade de Defesa, os analistas esclareceram que a EMBRAER não possui vendas diretas para o EUA.

Parte do mercado discorda que EMBRAER é tão prejudicada assim com tarifaço de Trump: com 60% de suas vendas voltadas ao EUA, fabricante é vista como altamente exposta ao risco tarifário, mas analistas vêem pontos que podem fazer operações não serem tão afetadas
Conforme artigo no dia 10 de Lara Rizério, editora de mercados da mídia de negócios InfoMoney, a fabricante EMBRAER foi apontada entre as companhias listadas na Bolsa brasileira como a mais prejudicada com a tarifa de 50% de Donald Trump, presidente do EUA, para os produtos brasileiros exportados para o EUA. Isso porque, com 60% de suas vendas voltadas ao EUA, a EMBRAER é vista como altamente exposta ao risco tarifário.

Na aviação comercial, o jato do transporte E175 (E1) não tem substitutos diretos no mercado americano, e clientes como a SkyWest continuam demandando, mas o impacto de uma tarifa de 50% seria bem mais severo do que os 10% anteriores.

Com esse cenário em voga, as ações na Bolsa brasileira EMBR3 abriram em forte queda nesta quinta-feira (10) após tarifaço, chegando a ter perdas superiores a 8%. Contudo, amenizaram as perdas ao longo da sessão, com queda de cerca de 3% no início da tarde. Ao longo do dia, a baixa foi amenizada, com os ativos fechando com queda de 3,70% (R$ 75,32), ainda assim a maior queda do Ibovespa na sessão.

Além da visão de resiliência para as ações da fabricante de jatos, que acumulam ganhos superiores a 100% em 12 meses, algumas casas de análise apontam que a baixa inicial dos ativos foi exagerada e que a empresa não seria tão afetada como poderia parecer.

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, levando em conta que as cias. aéreas americanas que recebem os jatos da fabricante brasileira seriam diretamente prejudicadas com o tarifaço, e é natural imaginar que exerceriam pressão para que a EMBRAER fosse excluída dessa tarifa de 50%.

Atualmente, ressalta o estrategista, a EMBRAER tem 383 aeronaves encomendadas por cias. americanas, e essas entregas não podem simplesmente ser realocadas para Boeing ou Airbus, já que ambas estão com suas linhas de produção comprometidas até 2030.

“A Boeing tem mais de 5.600 aeronaves encomendadas ainda não entregues, enquanto a Airbus acumula cerca de 8.600. Não há espaço para absorver a demanda da EMBRAER sem gerar gargalos. Ou seja, se essas tarifas forem aplicadas à EMBRAER, o impacto será maior para a aviação regional e para a própria economia americana”, reforça Cruz.

O estrategista reitera que, diferentemente de commodities, nas quais é possível substituir fornecedores por alternativas de países como Colômbia ou México, no setor aeronáutico há poucos produtores com escala global. “E a EMBRAER está entre eles”, avaliou Cruz.

Assim, Cruz não vê um cenário em que a EMBRAER seja de fato prejudicada, porque isso significaria comprometer o funcionamento de dezenas de companhias americanas e colocar em risco parte relevante da cadeia aérea dos Estados Unidos.

Além disso, desde o início, a EMBRAER já opera com plantas de produção no Estados Unidos, para aeronaves executivas, o que, por si só, pode colocá-la parte fora do alcance dessas sobretaxas.

Na própria carta de Trump, no último parágrafo, ele menciona que empresas que já investem ou pretendem anunciar investimentos nos Estados Unidos seriam isentas das tarifas. “Isso também favorece a Embraer. Além disso, há uma questão de capacidade produtiva”, aponta Cruz.

O Morgan Stanley, por sua vez, apontou que vê a queda das ações seria uma oportunidade para comprar EMBR3, ainda que veja impacto negativo do tarifaço nas operações.

“Observamos que a EMBRAER já havia divulgado que uma tarifa de 10% sobre o Brasil poderia gerar um custo anual de US$ 80 milhões. Consequentemente, estimamos que, se a tarifa de 50% entrar em vigor, a EMBRAER poderá sofrer um impacto anualizado de US$ 300 a 400 milhões no EBIT [Lucro Antes de Juros e Impostos]. Apesar da manchete negativa, permanecemos otimistas em relação à história da EMBRAER”, apontou o banco americano.

Segundo os analistas, devido ao ciclo de estoques da fabricante, espera-se impacto tarifário limitado no 2º trimestre de 2025 (proveniente das tarifas de 10%) e também impacto limitado no 3º trimestre de 2025. O primeiro trimestre em que esperaria pressão no EBIT é o 4º trimestre de 2025.

“Um acordo que elimine a tarifa incremental poderia trazer alívio. No entanto, reconhecemos que o mercado reagiria negativamente às tarifas mais altas sobre o Brasil. Dito isso, veríamos a queda como uma oportunidade particularmente atraente para acumular ações”, apontou o Morgan Stanley.

O banco ressalta ainda que, como já destacado em relatório anterior em que elevou o preço-alvo das ações, a oportunidade para a EMBRAER vai além do EUA e abrange diferentes linhas de produtos que estão protegidas dos riscos tarifários.

Assim, o Morgan Stanley tem recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para o ADR (ERJ – recibo de ações negociado na Bolsa do EUA), pois vê uma relação risco-retorno positiva. O preço-alvo é de US$ 65.

EMBRAER ainda avalia possíveis impactos em seus negócios da possibilidade de aumento de tarifa pelo governo americano
Segundo o “Estadão”, a EMBRAER informou nesta quinta, 10, por meio de nota, que está avaliando os possíveis impactos em seus negócios da possibilidade de aumento de tarifa pelo governo americano, caso o decreto se aplique à indústria de aviação no Brasil. A fabricante divulgou ainda que o tema será abordado na teleconferência resultados do segundo trimestre, marcada para 05 de agosto.

“A empresa está trabalhando com as autoridades competentes visando restabelecer a alíquota zero dos impostos de importação para o setor aeronáutico”, complementou a fabricante de aeronaves.

Com cerca de 60% da sua receita atrelada ao mercado norte-americano, a EMBRAER é considerada por analistas uma das empresas brasileiras mais expostas à possível taxação de 50% sobre produtos brasileiros pelo EUA.

Cias. aéreas do EUA podem ter mais a perder que a EMBRAER
Em artigo na plataforma online da mídia de negócios InfoMoney, postado no dia 11, o jornalista Iuri Santos repercutiu que bastaram algumas horas até analistas chegarem próximos à unanimidade: a EMBRAER é uma das maiores impactadas pelas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente do EUA Donald Trump. Mas que talvez só tenha faltado combinar com as cias. aéreas americanas.

De fato, o peso do mercado americano nas vendas da EMBRAER não é baixo: cerca de 60% das vendas da fabricante.

Os receios se dão em torno de dois cenários: um aumento nos custos refletido no balanço e a diminuição da demanda por aeronaves comerciais da fabricante brasileira.

A EMBRAER conclui uma parte relevante da fabricação dos seus jatos executivos em Melbourne, na Flórida. Até cerca de 60% da linha dos jatos Praetor leva componentes brasileiros, enquanto nos jatos Phenom chega a 40%.

Segundo a XP, é possível que a parte dos aviões enviada ao EUA seja tributada, o que impactaria em custos de até US$ 95 milhões para cada 10 pontos percentuais adicionais de tarifas na previsão de lucros antes de juros e impostos (EBIT) em 2026. Esse é o risco de custo. Não seria possível para a EMBRAER repassar o custo dos pedidos feitos. Novos pedidos, no entanto, poderiam ser ajustados com base na tarifa de 50%.

Já no caso dos jatos comerciais, o cliente é o responsável por pagar a tarifa. Daí o receio sobre a demanda: com aeronaves mais caras, aéreas do EUA podem reduzir o número de novos contratos firmados com a fabricante brasileira.

A carteira de pedidos de jatos comerciais mais recente anota 336 pedidos firmes, dos quais 181 (49,45%) vêm de operadoras dos EUA – é um percentual bem próximo aos 60% de vendas para aquele mercado.

Sozinha, a American Airlines registrou 90 pedidos firmes de E175, a Republic Airlines pediu 40, a Skywest outros 16 e Horizon Air/Alaska outros 5, as quatro operadoras somando 151 encomendas.

Pode parecer que a EMBRAER depende do mercado americano, mas não é bem assim. Acontece que tantas aéreas do EUA compram da jatos da EMBRAER porque simplesmente não têm a quem recorrer por outro modelo.

O porte versus capacidade em assentos das aeronaves para alguns tipos de vôos é restrito por uma regra chamada “cláusula de escopo” (scope clause), um acordo firmado entre operadoras e sindicatos de pilotos. A regra existe para limitar que grandes companhias aéreas aproveitem suas controladas dedicadas a vôos regionais para contratar pilotos menos experientes, mais baratos e não representados pelo sindicado das controladas.

Uma das regras é a seguinte: alguns vôos regionais só podem ser feitos em aviões de até MTOW de 39 toneladas. São poucos os modelos com esse peso e assentos suficientes para tornar a operação viável. A linha de jatos E175 (E1), da EMBRAER, é a que satisfaz essas características.

O peso da “cláusula de escopo” (scope clause) é tal que, em fevereiro, anunciando pausa adicional de 4 anos no programa de desenvolvimento do jato E175-E2 aprovada pelo Conselho de Administração, a EMBRAER justificou a reprogramação das atividades permanece associada às contínuas discussões entre as principais cias. aéreas norte-americanas e seus respectivos sindicatos de pilotos a respeito do limite de peso máximo de decolagem (MTOW) das aeronaves com até 76 assentos, bem como às condições de mercado global da aviação comercial e ao contínuo interesse pelo atual jato E175 no mercado norte-americano.

Embora veja motivos para se preocupar com uma redução na demanda dos E175 (E1), o responsável pelos setores de mineração e siderurgia, papel e celulose e bens de capital (caso de aeronaves) na XP Investimentos, Lucas Laghi, acredita que a tarifa indicada por Trump tem mais força de negociação e não deve ser mantida. “É quase um monopólio para a EMBRAER nessa rota regional específica”, diz Laghi.

Como nenhuma de suas concorrentes é capaz de absorver a demanda pelos E175 (E1), seria necessário mudar o perfil do transporte comercial no EUA. Para estimular a compra de uma fabricante americana como a Boeing, a opção mais próxima aos E1 seria o A220, 135 assentos, contra 88 assentos no E-175, opção mais vendida da EMBRAER.

Além do mais, nem é só pela ausência de modelos similares ao E175, como explica o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz: “A Boeing tem mais de 5.600 aeronaves encomendadas ainda não entregues, enquanto a Airbus acumula cerca de 8.600. Não há espaço para absorver a demanda da EMBRAER sem gerar gargalos”.

Para Cruz, se a tarifa anunciada (de 50%) for de fato implementada, o impacto seria maior para a aviação regional e para a própria economia americana. “Não vejo um cenário em que a EMBRAER seja de fato prejudicada, porque isso significaria comprometer o funcionamento de dezenas de companhias americanas e colocar em risco parte relevante da cadeia aérea do Estados Unidos”, Cruz aponta.

Em nota, a EMBRAER divulgou que “está trabalhando com as autoridades competentes visando restabelecer a alíquota zero dos impostos de importação para o setor aeronáutico”, complementou a fabricante de aeronaves”.