Em outubro, atividade da aviação executiva global segue em crescimento, batendo novo recorde na América do Norte, segundo provedora de dados Argus, em 03.11.21


A atividade de aviação executiva na América do Norte estabeleceu um novo recorde no mês passado com 323.000 vôos, superando o recorde anterior estabelecido em julho em 6,9%, de acordo com dados da provedora Argus, no seu relatório TraqPak recém-divulgado.

Olhando para o futuro, os analistas da Argus esperam que o tráfego total na América do Norte neste mês suba mais de 16% em relação ao mês pré-pandemia de novembro de 2019.

Todas as categorias operacionais obtiveram ganhos no mês passado, liderados pela operação de aeronaves compartilhada, que aumentou 44,8% na base de comparação ano a ano (YoY) e 29,3% em relação a outubro de 2019. A atividade pelo segmento de transporte privado (PART-91) aumentou 36,8%, seguido pelo segmento de transporte público por demanda (PART-135), que aumentou 33% no ano.

À medida que as restrições de viagem diminuem lentamente, os jatos de cabine larga mostraram resiliência com atividade no segmento até 60% em relação ao ano passado.

“A atividade recorde de vôos de outubro continua a destacar a demanda sem precedentes por aeronaves executivas no mercado norte-americano e globalmente, produzindo dois dos 10 dias mais movimentados já registrados”, disse Travis Kuhn, vice-presidente de inteligência de mercado da Argus International. “Enfatizando ainda mais a magnitude desses números, seis dos sete dias da semana tiveram uma média de pelo menos 10.000 vôos por dia durante o mês. Isso se compara a outubro de 2019, que viu apenas dois dos sete dias em média 10.000 ou mais vôos”, falou Kuhn.

A atividade global da aviação executiva no mês aumentou mais de 6% em relação a setembro e mais de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Europa, que registrou 81.000 vôos de aviação executiva no mês, a atividade aumentou 64,3% em relação a outubro de 2020 e mais de 30% em relação aos níveis de 2019, enquanto a atividade mensal na África, Ásia, Austrália e América do Sul aumentou em outubro após três meses consecutivos de declínio. [EL] – c/ fontes