Entregas de jatos executivos no mercado em 2024 aumentarão com os modelos Gulfstream G700 e Dassault Falcon 6X, prevê a Jefferies, em 09.01.24
A analista-pesquisadora de investimentos Jefferies prevê que as entregas das cinco principais fabricantes de jatos executivos aumentarão 16,5%, na comparação de estimativa de 575 entregas em 2023 para 670 entregas em 2024 (+95 jatos, ou 16,5%), este número superando a marca de 652 entregas em 2019 (+18 jatos, ou 2,8%).
Liderando esse crescimento estão novos programas de aeronaves – incluindo o Gulfstream G700, que deverá entrar em serviço em breve, e o Dassault Falcon 6X – juntamente com uma diminuição dos “ventos contrários” dos ‘gargalos’ da cadeia de suprimentos, acrescentou a Jefferies.
“[A GD – General Dynamics] controladora da Gulfstream se beneficia mais em entregas e mix, enquanto [Textron] vê um crescimento mais moderado”, registrou a Jefferies.
O atraso na certificação do G700, previsto para o final do ano de 2023, ‘empurrou’ pelo menos 15 entregas do G700 para 2024.
Na perspectiva da Jefferies, as entregas da Gulfstream aumentarão da estimativa de 114 em 2023 para 155 neste ano, uma diferença de 41 entregas, ou 36%.
A analista-pesquisadora para mercado de capitais da Jefferies Sheila Kahyaoglu estimou que a Gulfstream fabricou 49 jatos G700 até agora, 30 dos quais estão previstos para serem entregues neste ano.
Além disso, a perspectiva da Jefferies prevê a certificação do modelo G800 ainda neste ano, com 10 jatos do modelo entregues até o final do ano.
Como resultado, o grupo Aeroespacial da General Dynamics está preparado para um crescimento de 39% no EBIT em 2024.
Embora preveja um salto sólido para a General Dynamics, a Jefferies alertou que um atraso na certificação coloca em risco as entregas do G700/G800 e pelo menos US$ 2,3 mil milhões em receitas neste ano.
Quanto à Dassault, a Jefferies vê um aumento gradual de 32 jatos executivos entregues em 2022 para 35 entregas em 2023 (+3 jatos, ou 9,4%) e 52 entregas em 2024 (+17 jatos, ou 48,6%).
No geral, prevê-se que o mercado de jatos executivos mantenha uma relação book-to-bill de 1:1, com preços e vendas abrandando em 2024. [EL] – c/ fonte
