Entregas e vendas da Gulfstream seguem crescendo no 3T22, mas meta de entrega no ano dependerá de um último trimestre mais forte, em 28.10.22
A Gulfstream Aerospace, subsidiária da General Dynamics, entregou 35 aeronaves (28 jatos de cabine larga e sete jatos de cabine médio G280) no terceiro trimestre, contra 31 (25 jatos de cabine larga e seis jatos G280) no mesmo período do ano passado, uma alta de 4 jatos (12,9%), com mais 3 jatos de cabine larga (12%) e mais um jato G280 (16,7%).
Nos primeiros nove meses (acumulado no ano), foram entregues 82 aeronaves (66 jatos de cabine larga e 16 jatos G280), ante 80 unidades (68 jatos de cabine larga e 12 jatos G280) um ano antes, uma alta de 2 jatos (2,5%), com menos 2 jatos de cabine larga (-2,9%) e mais quatro jatos G280 (33,3%).
As 82 aeronaves entregues nos nove primeiros meses do ano correspondem a 68% da meta prevista para o ano, de 121 aeronaves.
Quatro entregas dos jatos G500/600 (cabine larga) no terceiro trimestre (3T22) foram adiadas em relação ao trimestre anterior (2T22), pois os clientes esperavam por uma correção de software cancelando limitações de pouso com vento cruzado. A FAA aprovou a atualização do software e todos os 188 jatos G500/600 em serviço receberam a atualização, disse o presidente e CEO da General Dynamics, Phebe Novakovic, durante uma teleconferência com investidores para a apresentação de resultados financeiros trimestrais, nesta quarta dia 26.
Para atingir sua estimativa de entrega de 121 jatos em 2022, restando 39 aeronaves (32%), a Gulfstream precisará superar em quatro aeronaves o desempenho em entregas do 3T22. No primeiro semestre do ano, foram entregues 47 aeronaves (39% da meta do ano).
A fabricante prevê um aumento de entregas de aeronaves em 2023 para 148 aeronaves, e também em 2024 com um recorde de 170 aeronaves entregues.
De acordo com Novakovic, esses números de entrega são alcançáveis no atual ambiente de vendas e à crescente carteira de pedidos. Novakovic disse que a cadeia de suprimentos ainda permanece como “vento de proa” (contrário), mas acrescentou que a Gulfstream até agora conseguiu gerenciar a situação para manter as entregas de aeronaves dentro do cronograma.
A carteira de pedidos atingiu US$ 19,1 bilhões em 30 de setembro – em sua divisão aeroespacial, que também inclui a unidade FBO/MRO Jet Aviation. A relação book-to-bill [encomenda : entrega/faturamento] no negócio aeroespacial foi de 1,2:1 no trimestre e 1,6:1 no acumulado do ano. Especificamente na Gulfstream, essa proporção no terceiro trimestre foi de 1,3:1, refletindo “fortes vendas do EUA, Oriente Médio e Sudeste Asiático”, disse Novakovic.
Durante o trimestre, as receitas da divisão aeroespacial aumentaram 13,6% ano a ano, para US$ 2,35 bilhões, enquanto o lucro aumentou 13,3%, para US$ 312 milhões. Novakovic acrescentou que o grupo aeroespacial deve ter um desempenho melhor do que o previsto este ano. [EL] – c/ fontes