Estudo do DLR mostra que o SAF oferece mais do que apenas economia nas emissões de CO2 – pesquisadores descobriram que o uso do SAF gera menos partículas ultrafinas do que o combustível de aviação normal, em 02.11.23


Conforme post do editor-sênior da mídia AIN on line Curt Epstein, no dia 25 passado, um novo estudo conduzido pelo DLR – Centro Aeroespacial Alemão – mostra que a utilização de combustível de aviação sustentável (SAF) de base biológica reduz não só as emissões de carbono do ciclo de vida, mas também as emissões de partículas ultrafinas que podem levar a problemas de saúde.

Numa experiência recente com duração de um mês, pesquisadores mediram as emissões dos motores de A320NEO operados pela transportadora escandinava SAS, alimentados com uma mistura de 34% de SAF, enquanto taxiavam da pista até um portão no Aeroporto de Copenhagen, na Dinamarca. A partir de um laboratório móvel instalado no portão de embarque (gate), foram utilizados equipamentos de detecção avançados para realizar medições várias vezes ao dia.

As descobertas mostraram uma redução geral de partículas ultrafinas de aproximadamente 30%, em comparação com operações com combustíveis fósseis. De acordo com os cientistas, este estudo – o primeiro a ser realizado num ambiente aeroportuário real – fornece a imagem mais detalhada até à data do efeito que a utilização do SAF tem na qualidade do ar local.

“É uma descoberta importante que o combustível de aviação sustentável tem um impacto na qualidade do ar”, afirmou Christian Poulsen, COO e CEO interino do Aeroporto de Copenhagen. “Já sabemos que ajuda a reduzir as emissões de CO2, por isso este é outro benefício significativo da mudança da aviação para combustíveis sustentáveis”. [EL] – c/ fonte