Frota de jatos executivos na região Ásia-Pacífico (APAC) tem redução de 1,1%, com a Grande China vendo redução de 5,1%, em 15.05.22


Apesar de relatórios apocalípticos de um forte encolhimento da frota de jatos executivos da China – na forma de um movimento de “queda livre” -, a China continental viu sua frota cair em apenas seis aeronaves em 2021 e permaneceu o maior mercado regional para o setor, de acordo com o último relatório de frota da Asian Sky Media, para a região APAC – Ásia-Pacífico, no entanto, Hong Kong vendo sua frota encolher em 19 aeronaves, e Taiwan em uma.

No geral, a Grande China viu sua frota cair 5,1%, marcando a maior contribuição para o declínio geral de 1,1% na Ásia-Pacífico.

A Asian Sky Media expressou a crença de que a redução de frota de jatos executivos na China é temporária, já que muitos especialistas do setor antecipam o retorno do crescimento na região quando a pandemia – e seus bloqueios e restrições associados – recuar ou até cessar.

Até o final de dezembro, a região Ásia-Pacífico registrava 1.215 aeronaves executivas. Um total de 101 jatos, sendo 33 jatos novos e 68 jatos usados – entregues na região em 2021. Mas, ao mesmo tempo, porém, 114 jatos executivos deixaram a região, marcando um declínio líquido de 13 aparelhos da frota no ano passado. As novas entregas caíram 13,2% no ano.

Embora a frota Bombardier tenha diminuído na Ásia-Pacífico em 4,7% no ano passado, a fabricante canadense continuou a ter a maior presença na região, com 27% de participação de mercado. A Textron Aviation viu sua frota crescer na região em 5,7% para ter o segundo maior número de jatos executivos da região, em 315 aviões. A frota da Gulfstream caiu 5,1% para 299, enquanto o número de jatos executivos da EMBRAER diminuiu 8,2%, para 67. O número da frota Dassault permaneceu inalterado em 97 jatos Falcon.

Os jatos executivos de longo alcance ainda representam a maior parte da frota, com 386 (31,8%), embora o número tenha diminuído 3% no ano passado. Isso foi seguido por jatos leves em 269 (aumento de 3,5%), uma participação de 22,1%, seguido de jatos de cabine larga em 252 (queda de 7,7%), uma participação de 20,7%) e por jatos médios com 141 aparelhos (número estabilizado), com participação de 11,6%. O segmento de jatos leves VLJ (Very Light Jet) cresceu 16,9% em 2021, para 82 aparelhos, uma participação de 6,8%. [EL] – c/ fontes