Governo belga adota taxas adicionais por operações de aeronaves promover redução de ruído e poluição atmosférica de gases dos motores, no Aeroporto Nacional de Bruxelas, em 15.12.22


Um conjunto de taxas para promover o uso de aeronaves mais silenciosas e menos poluentes no Aeroporto Nacional de Bruxelas (EBBR), na Bélgica, foi adotado pelo governo do país europeu.

Programado para entrar em vigor em 1º de abril de 2023, os impostos serão aplicados a jatos executivos e aviões que façam vôos de menos de 500 km (310 MN) de/para o aeroporto.

As taxas serão baseadas em critérios relacionados às emissões de gases de óxidos de nitrogênio e de dióxido de carbono de efeito estufa, no quesito de poluição do ar.

O critério de ruído, já incluído no cálculo atual das tarifas para aviões, é alterado para desencorajar ainda mais os vôos noturnos e favorecer aeronaves mais silenciosas.

As aeronaves que utilizam o Aeroporto Nacional de Bruxelas são obrigadas a pagar uma taxa determinada pelo nível de ruído gerado na decolagem e no pouso. Até agora, pequenos aviões, como jatos executivos, estavam isentos.

Na região de Vlaanderen, o Aeroporto Nacional de Bruxelas (EBBR), em elevação de 175 pés, tem um conjunto de três pistas, sendo duas pistas paralelas (07/25) cortadas por uma terceira pista (02/20). A pista 07L/25R (de concreto) tem 45 x 3.638 m., com as duas cabeceiras deslocadas, a pista 07R/25L (de concreto/asfalto) tem 45 x 3.211 m. (com uma das cabeceiras deslocada), e uma pista 02/20 (de asfalto) de 50 x 2.987 m.

“As tarifas também aumentam para aeronaves que atualmente não possuem cota de ruído, ou seja, jatos particulares ou executivos, cuja poluição por passageiro é muito maior do que a aviação regular”, disse Georges Gilkinet, vice-primeiro-ministro da Bélgica e ministro da Mobilidade. O valor da taxa varia de acordo com o desempenho da aeronave e a hora do dia.

“A poluição sonora sofrida pelos residentes que vivem perto do Aeroporto Nacional de Bruxelas … não pode permanecer como está”, disse Gilkinet. “O status quo não é mais concebível”, completou Gilkinet. [EL] – c/ fontes